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Não há limites para as besteiras dos Chiquistas

(Autor: Profeta Mentalista)

Os chiquistas estão em festa! A eleição para "Maior brasileiros de todos os tempos" escolheu o médium Chico Xavier como tal. Isso foi o suficiente para uma verdadeira avalanche de bobagens caísse sobre o Movimento Espírita.

O anúncio da aquisição do título foi anunciada justamente no dia 3 de outubro, aniversário de Allan Kardec, fazendo os alucinados chiquistas acreditarem ter sido "uma decisão do mundo espiritual".

Para piorar, parte dos chiquistas, desesperados por algo que servisse de prova para a impossível tese de que Chico era a reencarnação de Kardec, usaram o episódio como prova, se esquecendo que as ideias de pátria (brasileiro de todos os tempos) e a medição do tempo terrestre (datas), não tem nenhuma importância no lado espiritual. E a personalidade de Xavier e Kardec além de totalmente diferentes, eram opostas em muitos aspectos, o que impossibilita a tese defendida pelos chiquistas fanáticos. Falei disto neste blogue e falarei mais em outra oportunidade.

Chico não merecia este título

Se lessem detalhadamente as obras de Kardec, já seria possível tratar Xavier como um mero médium e uma pessoa que fazia bondade dentro do esperado. Ele não era nenhum santo e sua bondade não era algo que fosse impossível para outras pessoas fazerem. Na tese de que "em terra de cego quem tem um olho é rei", basta uma pessoa fazer uma pequena bondade em tempos onde o mal predomina, para virar "santo" automaticamente. Qualé?

Então o que Chico Xavier fez para merecer esse tíitulo? Ele melhorou a sociedade brasileira com seus atos? Não. Ele conseguiu que a Doutrina Espírita - que não era crença dele, que era católico, vale lembrar - avançasse em popularidade? Não. O que ele fez afinal?

Xavier fez mais mal do que bem. Não era malvado, mas fez por negligência. É o que o Direito chama de "culposo", sem intenção de prejudicar. Mas prejudicou.

Difundiu ideias erradas sobre a doutrina seguindo orientações de espíritos obsessores disfarçados de "sábios". Inseriu suas crenças pessoais do Catolicismo no Espiritismo, quando na verdade tudo isso é claramente negado nas obras escritas por Kardec. Ainda obsediou - existe obsessão de encarnado para desencarnado - uma série de espíritos naquelas sessões, onde mães infantilmente desesperadas esperavam por mensagens de seus filhos, num verdadeiro ato de fanatismo materno e falta de confiança na Providência Divina, que cuidava dos espíritos. Além da possibilidade de nessas sessões espíritos zombeteiros assumissem a identidade dos filhos dessas senhoras, como nas brincadeiras da tábua de Ouija.

A bondade de Xavier nada tinha de extraordinária. Dava comida, roupa e alguma qualidade de vida aos pobres e necessitados. Nada além disso. Não conseguiu melhorar o caráter da sociedade com esse gesto, que na verdade só serviu mesmo para a Federação "Espírita" Brasileira ganhar muito dinheiro com os livros psicografados por Xavier, ditados por espíritos mistificadores que queriam impor as suas mentiras usando mensagens de paz, amor e caridade como isca.

Muitos brasileiros fizeram muito mais do que Chico Xavier, contribuindo na prática pela melhoria da sociedade, em aspectos realistas. Xavier, que fazia a bondade esperada, que além de ter se recusado a doar seus órgãos, preferiu ser enterrado em um cemitério, deixando claro que todos foram enganados - sem perceber - sobre a verdadeira crença do médium, mesmo ele próprio tendo falado sobre ela na famosa entrevista do Pinga Fogo, mostrando que os fanáticos não prestam atenção sequer ao que o seu amado ídolo fala sobre suas preferências. Xavier se assumiu católico durante a citada entrevista.

Esse título deveria ter sido entregue a alguém que tenha conseguido uma transformação concreta e real na sociedade brasileira, cujos atos e ideias tivessem as condições de melhorar a qualidade de vida e o o intelecto dos brasileiros. Infelizmente, os verdadeiros Brasileiros de Todos os tempos, não são idolatrados por ninguém, fazendo os lançadores da campanha preferirem entregar o título a alguém com mais prestígio e menos ação. Pois é de estátuas de ouro, imóveis, mas sedutoras, que o povo, avesso ao discernimento, gosta.

Será Xavier o novo velocino de ouro?

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