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A farsa da reencarnação de Emmanuel

(Autor: Profeta Gandalf)

Os "espíritas" cristãos, após a morte de seu "líder" máximo, Chico Xavier, andam espalhando o boato de que Emmanuel tinha reencarnado em 2000 em São Paulo, com suposta missão de educar a sociedade, nos supostos tempos de transformação, uma lenda tipicamente ramatisista.

Ainda ninguém se apresentou como tal nem indicou quem seria esse menino de cerca de 10 anos de idade que seria o suposto retorno do padre jesuíta que obsediou Chico Xavier com a fascinação, tipo grave de obsessão onde o obsediado desenvolve uma submissão em relação ao seu obsessor.

Essa tese, pelo que parece, não passa de mais uma fantasia. José Manoel Barbosa, membro do principal centro espírita de Friburgo e uma pessoa que eu admiro muito, lançou a hipótese de que isso seria na verdade uma mentira inventada pela FEB para que não aparecessem supostas mensagens atribuídas a Emmanuel, contradizendo com as mentiras difundidas pelo jesuíta com o objetivo de bagnunçar o espiritismo brasileiro. Eu acredito nesta hipótese, pois a FEB mostrou e ainda mostra que é capaz de tudo para submeter a doutrina aos seus interesses.

Se fosse verdade e o menino fosse identificado, seria o maior tumulto

Mas imaginemos que seja verdade, até por brincadeira. Se esse menino fosse identificado como tal? Ia ser uma bagunça, um verdadeiro tumulto. Os fanáticos iriam se agitar e transformar o menino em guru, como naqueles povos idólatras que se agitam quando tomam conhecimento de que uma criança supostamente seja uma divindade.

O mesmo José Manoel Barbosa brincou dizendo que poderia ser neto do Maluf ou coisa parecida. Vi o José Serra ir votar com seu neto e me lembrei dessa brincadeira. Será que não é ele? Cácácá!

De qualquer forma, isso é mais uma das inúmeras lendas fantásticas que transformam a Doutrina espírita numa piada em nosso país, travando a evolução espiritual com muita pieguice e falso cientificismo.

Aguardemos qual vai ser a nova piada a ser inventada pela FEB. Pode até ter graça para os ingênuos, mas para quem é racional, só gera tristeza e indignação.

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