Pular para o conteúdo principal

Os guias católicos do Movimento Espírita

(Autor: Profeta Mentalista)

O Movimento Espírita brasileiro está infestado de caraterísticas tipicamente católicas. Aos poucos, os centros espíritas, que deveriam ser lugares de estudo vão se transformando em verdadeiras igrejas, com toda a liturgia que se tem direito. A isso tudo incluindo a fé cega que gerra a criação de um monte de dogmas sem sentido que distorce ainda mais a doutrina, empurrando-a para um processo de catolicização que infeliamente se torna irreversível.

Não é de surpreender que os médiuns e os espíritos mais famosos no Movimento Espírita brasileiro, tenham origem católica. Bezerra de Menezes era católico, não deixando de ser. Chico Xavier era católico. Muitos "médiuns-gurus" demonstram claros traços de catolicismo. Coerentemente com a lei de atração, os maiores espíritos tinham que ser católicos, Emmanuel e Joana de Angelis, pseudônimos do padre jesuíta Manuel da Nóbrega e da soror Joana Angélica.

Esses espíritos, ainda demonstram claramente os traços católicos, de maneira muito evidente. Acredita-se que estejam infiltrados no Espiritismo para tentar transformá-lo numa espécie de "Novo Catolicismo", uma espécie de revisão do catolicimo que acredita na vida pós-morte. Ou seja: nada a ver com a doutrina codificada pelo professor e pesquisador Hyppolyte Rivail, vulgo Allan Kardec.

Tanto Emmanuel como Joana de Angelis, adotam uma postura muito comum aos católicos de seu tempo, incluindo o autoritarismo com que tratam seus médiuns assistidos, respectivamente Chico Xavier e Divaldo Franco. Se fossem compromissados com a doutrina, nunca teriam agido com autoritarismo, adotando seus médiuns protegidos como parceiros e não como servos. Autoritarismo é algo que sinceramente, nada combina com uma doutrina que rejeita rituais.

Algo precisa ser feito para que as supostas lições desses católicos não sejam levadas tão a sério no Espiritismo. Mesmo que o lado moral deles seja de uma certa forma admirável, é notável que eles venham difundir ideais que não se encaixam no propósito da doutrina, além de serem claramente resquícios do catolicismo da principal encarnação dos mesmos.

Temos que abrir o olho, pois não faltam espíritos levianos dispostos a distorcer e enfraquecer a doutrina em prol de convicções bastante pessoais.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um