(Autor: Kardec McGuiver)
Diz Kardec que a identificação dos espíritos deve ser observada atraves das ideias, não de nomes ou de traços superficiais. É importante que haja afinidade ideológica para que a identificação possa ser aceita com relativa segurança.
Com base em muita análise fria, na leitura das obras de Kardec, de Roustaing e de Xavier, comprovando dados e informações despidos de qualquer sentimentalismo de amor ou de repulsa, verificamos que assim como Xavier nunca poderia ter sido Kardec por divergências graves de muitas ideias, o beato de Pedro Leopoldo tinha fortes indícios de que era o advogado da cidade francesa de Bordéus, Jean Baptiste Roustaing. Sim Chico Xavier pode ter sido o Jesn Baptiste Roustaing reencarnado sem que qualquer um dos seus admiradores saiba.
Jean Baptiste Roustaing era católico, mas acreditava em vida pós morte e reencarnação. Não queria romper com a Igreja Católica e preferiu unir os dogmas da igreja com a ideia de reencarnação e contato com os mortos. Comprou briga com Kardec, que queria fazer uma ciência e não criar uma seita, como queria Roustaing. Com a confusão, acabou prevalecendo o nome de Kardec e as ideias de Roustaing.
Foi desta forma que o "espiritismo" chagou ao Brasil, já devidamente distorcido. Allan Kardec virou apenas um nome vazio, um objeto de bajulação. Um velocino de ouro a ser lembrado nas horas comemorativas ou como escudo para defesa de críticas. No fundo, toda a base doutrinária do "Espiritismo" brasileiro foi construída sob as ideias de Roustaing, principalmente na obra Os quatro Evangelhos, muito mai psicografado e de alto conteúdo igrejeiro.
Como nada é por acaso, um funcionário público de nome Francisco Cândido, um beato da linha medieval que era muito fanático em sua crença, queria viver apenas para rezar, rezar e rezar. Expulso da Igreja Católica que amava, por boatos de suposta paranormalidade, manteve a sua meta de ter uma igreja para rezar. Os dirigentes da FEB, dissidentes católicos, sabendo da suposta paranormalidade do beato, o chamaram. Como o Lucien da novela Que Rei sou Eu, o educaram para ser um líder carismático, a atrair público e encher os cofres da FEB.
Lendo bem os livros assinados por Chico Xavier, mesmo atribuídos falsamente a outros "espíritos", e observando bem os detalhes, sente-se uma nítida e incontestável afinidade com os ideais de Jean Baptiste Roustaing, a quem Xavier chamava carinhosamente de João Batista, como o primo de Jesus. Xavier adorava referenciais bíblicos, como Roustaing.
Mas analisando ainda mais e se lembrando da declaração no talk show Pinga Fogo, em que o bato diz que era reencarnação de um intelectual falido, a gente se lembra rapidamente de Jean Baptiste Roustaing, que faliu em sua reputação. Roustaing caiu no esquecimento e não há uma imagem, nem mesmo uma pintura sobre a sua aparência. Sem carisma, Roustaing até hoje é desconhecido dos que admiram a sua ideologia sem saber a sua autoria.
Fortes indícios indicam que Chico Xavier era a reencarnação de Jean Baptiste Roustaing. Se nada é por acaso, o beato entrou como intruso na doutrina porque se achava no direito de se intrometer, como fazia Roustaing que queria que Kardec se convertesse ao igrejismo proposto pelo autor de Os Quatro Evangelhos.
Vários episódios da vida de Xavier indicam que ele pode ter sido o advogado de Bordéus. Xavier foi inocentado por juízes nos casos de charlatanismo e ainda era consultado por outros juristas que acreditavam que psicografias poderiam ser legítimas como provas em processos. Afinidade com o fato de Roustaing ter sido advogado? Sim, e porque não?
Nós aqui do blog não temos dúvida, após análise de farto material e da vida de Chico Xavier - com base em fatos, não nas lendas absurdas que inventaram sobre ele - de que o beato de Pedro Leopoldo, suposto paranormal, era a reencarnação de Jean Baptiste Rosutaing. A afinidade de ideias e a atitude demonstrada em toda a sua vida servem como comprovação de que Xavier e Roustaing era um só.
Se Roustaing não tinha seu rosto divulgado, agora tem: é o rosto de Chico Xavier, o Roustaing que retornou para exigir o cumprimento do que diziam Os Quatro Evangelhos. "Espíritas" brasileiros deveriam se alegrar com isso.
Comentários
Postar um comentário