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Mostrando postagens de março, 2019

Matéria da Folha de São Paulo sobre Espiritismo mistura alhos com bugalhos

(Autor: Professor Caviar) Periódico paulista que apoiou a ditadura militar e forneceu viaturas para transportar presos políticos, a Folha de São Paulo fez uma matéria sobre Espiritismo , a pretexto de lembrar os 150 anos do falecimento do precursor Allan Kardec. Como é de praxe, a reportagem mistura alhos com bugalhos e tenta blindar a figura de Francisco Cândido Xavier, a "água com açúcar" que a ditadura militar ofereceu para os brasileiros. Dentro do padrão que os "isentões espíritas" - espécie de "bolsomínions" da Doutrina Espírita - adoram, com aquela "neutralidade de mentira" que considera tanto o Espiritismo original quanto a sua forma deturpada como "válidos", o que nada tem de imparcial, por apostar na falsa imparcialidade de "juntar o joio e o trigo". A reportagem é tendenciosa e, supostamente, correta, por, em tese, dar igual atenção aos dois lados, seja a estudiosa espírita autêntica Dora Incontri,

Texto confirma anti-esquerdismo de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Atribuir suposto esquerdismo a Francisco Cândido Xavier é um equívoco que sempre se sustenta por ideias soltas e superficiais e por apelos meramente emotivos, sem a menor relação com a realidade. Mas atribuir reacionarismo a Chico Xavier possui melhor embasamento, com fartas comprovações vindas das próprias palavras do "médium" ou, então, de depoimentos de gente que, embora controversa, como Carlos Baccelli, não tem o objetivo de distorcer a imagem do famoso beato de Pedro Leopoldo. Quando analisamos o anti-comunismo de Chico Xavier e Emmanuel, fizemos uma abordagem trecho por trecho, e constatamos que o texto, embora possa ser confundido com um "apoio à causa esquerdista", é, na verdade, um texto anti-esquerdista, porque faz cobranças demais aos comunistas e usa jargões como "anarquia" e "degradação", eufemismos que o vocabulário direitista associa a greves e protestos das classes trabalhadoras. O tex

Com falsas psicografias, Chico Xavier pegou carona em casos policiais

(Autor: Professor Caviar) Em pelo menos três ocorrências policiais, oficialmente se atribui a Francisco Cândido Xavier a suposta solução desses crimes, através de supostas mensagens espirituais. Citemos três casos, que foram dramatizados pelo programa Linha Direta, da Rede Globo, e que alimentaram o sensacionalismo da mídia, pois sabemos que o jornalismo policialesco foi o único que foi realmente beneficiado pelas "cartas mediúnicas" que Chico Xavier escreveu com maior frequência nos anos 1970 e 1980, pela afinidade de sintonias, envolvendo não só o apelo sensacionalista da figura do "médium", mas também a glamourização da morte, o moralismo retrógrado e as paixões religiosas. São três casos criminais, os quais Chico Xavier supostamente resolveu: 1) O Henrique Emmanuel Gregoris, que causava preocupação à sua mãe, dona Augustinha, por estar portando um revólver. Ele brincava de roleta russa com os amigos, no dia 10 de fevereiro de 1976, até que Joã

Leitor espinafra jornalista do Repórter Nordeste a respeito de Chico Xavier

(Por Nataniel Mendes Nunes) Quem a tal colunista do Repórter Nordeste acha que é ao negar reacionarismo em Chico Xavier? Ela, que se diz de esquerda, fez textos hidrófobos indignada com a associação de Chico Xavier com o bolsonarismo, disse que votou em Fernando Haddad, e no entanto mantém sua adoração ao reacionário "médium"? Por acaso ela leu livros de História? Ela viu Chico Xavier no Pinga Fogo? E o medo dele de Lula, que o fez receber, em casa, Fernando Collor na própria casa do "médium"? É muito fácil juntar ideias soltas aqui e ali. A moça aparece confusa nas ideias, dizendo que Chico Xavier "é imperfeito", mas o trata como se ele fosse ainda merecedor de divinização. Ela diz que "não devemos esperar salvadores da pátria, nem sentados, nem em pé", mas ela mantém sua obsessão por Chico Xavier pelo suposto bem que, dizem, ele fez ao próximo e ao qual não há uma prova consistente de sua plena realização. Afinal, Uberaba vir

Chico Xavier em uma frase bem bolsonarista

(Autor: Professor Caviar) Será preciso desenhar para os esquerdistas entenderem por que Chico Xavier era reacionário e não progressista? Vem uma jornalista histérica do Repórter Nordeste ficar indignada - com uma estranha raiva bolsomínion - com as comparações entre Chico Xavier e Jair Bolsonaro e o estranho esquerdismo da moça só serve mesmo para ela fazer o papel de "boi de piranha" dos leitores anti-petistas. É por isso que as esquerdas perderam o poder, apoiando um "médium" que explicitamente defendeu a ditadura militar e manifestou o mesmo medo de Lula que Regina Duarte manifestou nas últimas décadas. Pois vemos uma frase de Chico Xavier - certas fontes atribuem a Emmanuel, mas muitas outras veem o estilo pessoal do "médium" - que é, além de uma manifestação da Teologia do Sofrimento, uma defesa explícita da reforma trabalhista com seus elementos, como a jornada exaustiva, por exemplo. É o que lemos a seguir, no texto publicado no livro  Do

Mais uma mensagem retrógrada de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Para Francisco Cândido Xavier, o prazer da vida não existe. O simples ato de querer as coisas soa um mal, e a encarnação só serve para o cumprimento rigoroso de supostas dívidas morais. Essa visão comprova a herança roustanguista de Chico Xavier, algo que os "espíritas" põem debaixo do tapete, fingindo que eles atuam de acordo com os ensinamentos espíritas originais. E aqui vemos uma mensagem de Chico com mais um daqueles apelos moralistas ultraconservadores, defendendo um moralismo punitivista, mesmo com palavras que parecem bastante dóceis. As pessoas tomadas de paixões religiosas - sentimentos de emotividade e êxtase extremamente perigosos e traiçoeiros à vida humana - é que ignoram o caráter cruel da mensagem que aqui reproduziremos, que merecem o completo repúdio porque nunca trazem de solução para a vida, e só servem para traduzir um moralismo retrógrado em palavras que parecem bastante agradáveis, como o sabor de uma cicuta (ou

O "espiritismo" brasileiro não cultiva o ódio?

(Autor: Professor Caviar) Relembrando o caso Amauri Xavier, a gente fica pensando. O "espiritismo" brasileiro realmente nunca cultiva o ódio? Ou será que o ódio é condicionado a certas circunstâncias? Será um medo dos "espíritas" revelarem seus sentimentos mais ocultos, ou será uma natural reação de beatos dessa religião que se fantasiam demais e, por isso, se tornam agressivos quando devolvidos à realidade dos fatos? A "incapacidade de odiar" era o único aspecto que os "espíritas" tinham para desvincular sua religião do contexto do cenário político de hoje, com Jair Bolsonaro governando o Brasil. Mas diante da revelação da fúria com que "espíritas" reagiram contra as denúncias de Amauri Xavier, em 1958, mostram o quanto os "espíritas", quando querem, são tão rancorosos e vingativos quanto os bolsonaristas. E para quem pensa que esse rancor foi superado, é bom prestar atenção nas redes sociais. Quando se questio

EXCLUSIVO: Revista Manchete descreveu que sobrinho de Chico Xavier era ameaçado de morte por "espíritas"

(Autor: Professor Caviar) Com exclusividade, graças ao escaneamento da antiga edição da revista Manchete, de 09 de agosto de 1958, conseguimos trazer à Internet o oculto mistério de Amauri Xavier Pena, o sobrinho do "médium" Francisco Cândido Xavier, conhecido popularmente como Chico Xavier, incluindo a foto do jovem, que abre esta postagem. Até agora não havia uma imagem de Amauri Xavier, e eis aqui a primeira das imagens escaneadas que mostramos, correspondente ao que havia sido o sobrinho do "médium". A reportagem é chocante, e por isso abafada na medida do possível. E o mais chocante é que Manchete havia descrito que Amauri Xavier estaria recebendo ameaças de morte do "meio espírita", o que traz suspeitas quanto ao falecimento do rapaz, em 1961. A reportagem é reveladora e complementa e reforça o que o Diário de Minas havia dito sobre o caso. Trata-se da experiência de Amauri como suposto médium, que no entanto angustiou o rapaz, que res

Internauta comete ato falho ao homenagear Chico Xavier com música do Police

(Autor: Kardec McGuiver) Anos atrás, procurando músicas no YouTube para ouvir, um de nossos membros deparou, ao procurar por Spirits in The Material World, composição de Gordon "Sting" Sumner e gravada pela banda em que ele era vocalista e baixista, a famosa The Police, um vídeo caseiro bastante estranho. Nele, foi feito uma espécie de slide de fotos de Chico Xavier. Certamente, o autor do vídeo só viu o título da música, se esquecendo - ou por não entender inglês, ou por negligência - do que fala a letra da música.  Na verdade, a letra da música nada tem a ver com espíritos. Usando a política como exemplo, fala da capacidade de lideranças manipularem as mentes de seus receptores, enganando-os e escondendo as suas verdadeiras intenções. A referência a espíritos - no caso, almas, espíritos encarnados - se deve por referência ao fato de que toda essa enganação acontece porque vivemos em um mundo materialista, interesseiro. Analisando profundamente a letra, p

"Espiritismo" brasileiro diz pregar o amor, mas consente com o ódio

(Autor: Professor Caviar) O "espiritismo" brasileiro é uma religião irregular e cheia de muita sujeira. Não se trata de uma religião que "tem o direito de errar", até porque esse discurso de "imperfeição" é pura demagogia, mas uma religião que não mediu o menor escrúpulo para fugir dos ensinamentos e recomendações originais do Espiritismo francês. Oficialmente, o "espiritismo" brasileiro se anuncia como "religião da bondade" e diz pregar "a fraternidade, a caridade e o amor ao próximo". Mas a religião, que traz energias maléficas por conta de suas "imperfeições" - eufemismo para os gravíssimos desvios doutrinários da deturpação - , defende um moralismo punitivista e prega a aceitação da desgraça humana, por inspiração da Teologia do Sofrimento, corrente do Catolicismo medieval que tem em Francisco Cândido Xavier o maior apoiador, mais até do que muitos católicos ortodoxos que acolhem essa mesma corrente.

Brasil virou a sociedade do medo. Medo de livrar-se dos "entulhos"

(Autor: Professor Caviar) O Brasil, recentemente, virou a sociedade do medo. E é incrível que o "espiritismo" brasileiro, uma de suas religiões mais influentes - apesar de sua vergonhosa deturpação em relação à doutrina original francesa - , fala em "desapego aos bens materiais" e o que se vê é o contrário, um apego dos mais doentios a qualquer coisa, o que provoca um medo, um pavor muito grande de se livrar dos "entulhos" de toda espécie. Os brasileiros têm uma sensação estranha. Acham que estão tendo um sentimento nobre quando perdem bens que lhes são necessários e entes queridos que lhes são essenciais, além de aceitar fácil a tragédia humana, quando ela atinge pessoas admiráveis e de valiosa contribuição para nossa sociedade. Mas quando se trata de ver canastrões culturais - como os terríveis cantores da música "extremamente popular" de nosso país - caírem no ostracismo, é aquela aflição. Quando se abre mão da idolatria de oport

O que um documentário sobre Michael Jackson ensinaria sobre Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Recentemente, um escândalo sem precedentes atinge a reputação de um dos maiores ídolos e vendedores de discos da música pop, o astro Michael Jackson, aclamado "Rei do Pop" e perto de completar dez anos de falecimento, no próximo 25 de junho. Isso porque um documentário dirigido e produzido por Dan Reed com base em entrevistas dadas por Wade Robson e Jimmy Safechuck, intitulado Deixando Neverland (Leaving Neverland) , alusão a um rancho de propriedade do cantor e compositor, divulga denúncias de supostos assédios sexuais cometidos pelo astro, com detalhes bastante contundentes. Michael Jackson já apresentava problemas em sua trajetória. Sua morte prematura foi consequência pelo uso de remédios diversos usados para tentar embranquecer a pele e retardar o envelhecimento físico, fazendo com que o cantor, antes um negro, se tornasse um albino frágil de feições efeminadas. Jackson tinha um histórico de maus tratos pelo pai, Joe Jackson, o que