Pular para o conteúdo principal

Internauta comete ato falho ao homenagear Chico Xavier com música do Police

(Autor: Kardec McGuiver)

Anos atrás, procurando músicas no YouTube para ouvir, um de nossos membros deparou, ao procurar por Spirits in The Material World, composição de Gordon "Sting" Sumner e gravada pela banda em que ele era vocalista e baixista, a famosa The Police, um vídeo caseiro bastante estranho.

Nele, foi feito uma espécie de slide de fotos de Chico Xavier. Certamente, o autor do vídeo só viu o título da música, se esquecendo - ou por não entender inglês, ou por negligência - do que fala a letra da música. 

Na verdade, a letra da música nada tem a ver com espíritos. Usando a política como exemplo, fala da capacidade de lideranças manipularem as mentes de seus receptores, enganando-os e escondendo as suas verdadeiras intenções. A referência a espíritos - no caso, almas, espíritos encarnados - se deve por referência ao fato de que toda essa enganação acontece porque vivemos em um mundo materialista, interesseiro.

Analisando profundamente a letra, percebe-se que o responsável pelo vídeo-slide cometeu um ato falho, quando se revela sem querer uma verdade que o emissor do tal ato não queria que fosse revelada. O ato falho em questão mostra Chico Xavier como uma dessas lideranças enganadoras que se aproveitam da ingenuidade alheia para se dar bem.

O responsável pelo slide deveria ter colocado a letra traduzida como legenda, pois Chico Xavier seria apresentado como um enganador que manipulava as mentes de multidões. Coisa que ele foi de fato, pois tudo que falam de sobrenatural sobre foi uma farsa. Ele nunca passou de um reles beato, a procura de um lugar para rezar, após ser expulso do Catolicismo por acusações de suposta paranormalidade.

Para piorar a confusão, o nome do álbum que continha a faixa se chama Ghost in The Machine (fantasma no sistema), curiosamente lançado no dia de aniversário de 30 anos de Sting (02 de outubro, um dia antes do aniversário de Allan Kardec) com uma ilustração de capa que lembra letra japonesa escrita em um letreiro digital, mas que poderia ser uma espécie de caricatura dos membros da banda. 

Desconhecemos o porque do nome do álbum, pois o Police tinha hábito de colocar títulos estranhos. O único que ainda fazia sentido é Synchronicity, posterior ao álbum citado nesta postagem,devido ao tratamento psicanalítico de Sting, usando a metodologia de Carl Jung. O título Ghost in The Machine foi extraído de um livro lido por Sting quando era adolescente.

Colocamos abaixo a tradução da música Spirits in The Material World para comprovar que nada fala sobre espíritos e muito menos sobre o charlatão Chico Xavier, que nunca falou de fato com espíritos, tendo a sua provável esquizofrenia como catapulta para se tornar um falso líder e enganar multidões pelo Brasil. Vamos a tradução da letra:

ESPÍRITOS NO MUNDO MATERIAL

Letra e melodia: Sting
(c) 1981 Virgin Music Publishers, Ltd.

Não há solução política
Para nossa evolução conturbada
Não tenha fé na constituição
Não há revolução sangrenta

Somos espíritos no mundo material
São espíritos no mundo material

Nossos chamados líderes falam
Com palavras eles tentam te aprisionar
Eles subjugam os miseráveis
Mas é a retórica do fracasso

Somos espíritos no mundo material
São espíritos no mundo material

Onde fica a resposta?
Vivendo do dia a dia
Se é algo que não podemos comprar
Tem de haver outro jeito

Somos espíritos no mundo material
São espíritos no mundo material

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um