Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2019

Ministro da (Des)Educação quer colocar Padre Anchieta como "Patrono da Educação" no Brasil

(Autor: Kardec McGuiver) O ódio que os fascistas tem de Paulo Freire parece não ter limites. O maior educador que o Brasil já teve, um altruísta insistente e responsável por um método que facilita o aprendizado de todos os tios de pessoas, é tratado pelos fascistas como se fosse um cruel genocida e entusiasta da corrupção. Imbecil quem pensa assim. Inverter conceitos de socialismo e fascismo (sem assumir este segundo rótulo) é cacoete de fascistas, que querem posar de bondoso exterminando aqueles que eles consideram "bandidos", só porque seus desafetos lutam para acabar com a ganância que defendem. Por isso que o ministro de Deseducação Abraham Weintraub (não é mais um ministro gringo na Deseducação; apesar do nome estrangeiro, este é brasileiro, embora odeie o Brasil e os brasileiros, como quase todos os fascistas) quer tirar o seu desafeto Paulo Freire do posto de Patrono da Educação. Weintraub deseja por O padre José de Anchieta no lugar. Não se iludam

Como se dá o "monopólio do bom senso" no "espiritismo" brasileiro?

(Autor: Professor Caviar) Sabe-se que o "espiritismo" brasileiro de hoje, com uma linhagem que prevalece nos últimos 45 anos, quer exercer "monopólio do bom senso" até mesmo sobre o Espiritismo original, ao qual define como "antiquado" e "excessivamente científico". Seus "médiuns" querem se achar mais kardecianos que o próprio Allan Kardec, e o complexo de superioridade enrustido dos "espíritas" - eles nunca assumem esse complexo no discurso - os faz julgarem, como pretensos senhores da Verdade, que nem tudo pode ser avaliado pelo crivo da Lógica. A arrogância do "espiritismo" brasileiro, na sua fase "equilibrada" de hoje, é tal que seu igrejismo se impõe aos postulados espíritas originais. Até os "tarefeiros" (voluntários que trabalham em "centros espíritas") fazem o julgamento de valor nos "auxílios fraternos", considerando os motivos de sofrimento de seus clie

Texto sobre "monopólio do bom senso" é recado para "espíritas" brasileiros

(Autor: Professor Caviar) "Não sei se tudo está sempre no crivo da razão. Tem coisas que escapam da lógica e eu acredito que elas sejam válidas, creio que elas tenham sentido, sim. O que parece para nós absurdo pode ser sinônimo de coerência no mundo espiritual". Essa falácia, dita pelos chamados "isentões espíritas", mostra que o "espiritismo" brasileiro, contrariando os ensinamentos de Allan Kardec, detém o monopólio do bom senso, chegando a manipular as ideias do pedagogo francês de acordo com suas convicções. Os monopolizadores da razão usam o prestígio religioso para se imporem como "portadores da verdade", não necessariamente na cara dura. Afinal, os pretensos donos da verdade nunca se afirmam como tais, mas reconhece essa postura na luta que eles têm para, mesmo com argumentos duvidosos e cheios de contradições, ficarem com a palavra final. É uma luta para que eles sempre fiquem com a razão, e, como sofistas modernos, eles meçam

Até parece que Erasto previu Chico Xavier, e não foi de forma elogiosa

(Autor: Professor Caviar) Tomados da doença crônica da fascinação obsessiva por Francisco Cândido Xavier, os brasileiros não conseguem ter firmeza no seu senso crítico, adorando o suposto médium de forma explícita ou na surdina, mas sempre de maneira mórbida, obsediada e subjugada, escravizada por apelos emocionais intensos mas perigosíssimos, que constituem o chamado "bombardeio de amor". Pois os aspectos negativos de Chico Xavier, cuja revelação assusta a muita gente e causa fúria desmensurada em não poucos adeptos, que não raro desenvolvem sentimentos vingativos que, em tese, se supõem impróprios a essas pessoas, eram prevenidos com muita antecedência pelas mensagens do espírito Erasto de Paneas, discípulo de Paulo de Tarso (o São Paulo dos católicos), em várias passagens da literatura kardeciana. É incrível que esse trecho, presente no Capítulo 20, "Influência Moral dos Médiuns", em O Livro dos Médiuns , fale justamente dos aspectos negativos que

Mensagem vitimista que Chico Xavier lançou em causa própria

(Autor: Professor Caviar) Francisco Cândido Xavier não gostava de ser contrariado. Há indícios que ele usou o nome de Humberto de Campos em suas "psicografias" como revanche contra a resenha de Parnaso de Além-Túmulo  que o autor maranhense escreveu e não agradou ao "médium". Como quem legislasse em causa própria, temos uma mensagem destas, intitulada "Maledicência", que mostra o quanto o "médium", como todo o "movimento espírita" em geral, não gostam de receber críticas, e não querem se responsabilizar pelas verdades que ferem. Se arrogam em se acharem "imperfeitos" e "errados", mas é como aquele que diz assumir seus erros mais para evitar a punição em consequência aos mesmos. Deturpador do Espiritismo, e, sobretudo, o mais grave de todos os deturpadores, Chico Xavier lançou uma mensagem que se destina apenas a ele. Apesar da mensagem ter um tom de "humildade religiosa", ela foi feita para pro

Porque não deram ouvidos aos críticos de Chico Xavier, quando tudo começou?

(Autor: Kardec McGuiver) Médicos mais experientes e consagrados sempre dizem que câncer pode ser curado se tratado no início. Em fase avançada não somente a cura se torna impossível como as chances de morte causada pela doença aumentam drasticamente. O mal não somente deve ser cortado pela raiz como deve ser eliminado logo no começo, quando a erva daninha ainda é um broto. Mas preferiram deixar a erva daninha crescer a proporções monstruosas. Somente após o estrago feito, decidem cortá-la. Mas aí é tarde, pois muitos dos danos são irreversíveis. Era melhor que as pessoas tivessem ouvido os críticos antes. Mas prudência não é uma qualidade presente na maioria dos brasileiros. Como dizem os mais sábios: brasileiro só aprende apanhando. Quando Chico Xavier surgiu, era o começo do século XX. Vários conceitos que hoje estão comprovados ainda estavam em fase de estudo na época e muitos deles ainda eram desconhecidos. A doença mental sofrida por Chico Xavier ainda era desconhec

J. B. Roustaing, Amauri Xavier e João de Deus "voltarão" para cobrar dívidas dos "espíritas"

(Autor: Professor Caviar) De ambos os lados, seja pela luta contra a deturpação e as fraudes, seja pelo empenho de radicalizar a deturpação, o "movimento espírita" jogou, pelo menos, três figuras importantes para debaixo do tapete, tentando reservar a eles o esquecimento. Jean-Baptiste Roustaing, ou J. B. Roustaing, foi o deturpador pioneiro que forneceu as bases igrejeiras do "espiritismo" brasileiro. Sua obra  Os Quatro Evangelhos , supostamente atribuído aos quatro evangelistas (João, Lucas, Mateus e Marcos), foi um laboratório para a catolicização brasileira, sendo a raiz dos desvios doutrinários que tiraram os "espíritas" brasileiros do caminho guiado por Allan Kardec. No entanto, com o tempo Roustaing foi "engavetado" pelo "movimento espírita" depois que o "médium" mineiro Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, adaptou as ideias roustanguistas para a realidade brasileira. Como houve uma adap

Brasileiros podem e devem denunciar pretensas psicografias

(Autor: Professor Caviar) Com a mais absoluta certeza, esse texto machuca muita gente. A busca da verdade e a defesa da honestidade passam muitas vezes por situações e cobranças desagradáveis, chocando muitas pessoas. Quando Jesus de Nazaré reprovava os escribas de seu tempo, ele estava desqualificando totens religiosos da época. Os escribas eram os farsantes religiosos da Antiguidade, extravagantes da fé, falsos sábios, falsos humildes, falsos profetas, e Jesus pagou com a vida ao criticá-los, porque esses usurpadores da fé eram blindados pelas autoridades do Império Romano. É assustador que, no itinerário da esperteza humana, os escribas do presente estejam a bajular o mesmo Jesus que rejeitou os escribas do passado. E não estamos falando dos chamados "evangélicos neopentecostais", com seus pastores e bispos eletrônicos, mas estamos falando dos "espíritas", que, mesmo bajulando Jesus e Allan Kardec, os traem 24 horas por dia, sete dias por semana, com

Filme joga frase de Allan Kardec contra suas próprias ideias

(Autor: Professor Caviar) As artimanhas da deturpação do Espiritismo, no Brasil, são tantas que todo o malabarismo discursivo que o "movimento espírita" trabalha em todos os aspectos fazem com que, dependendo de tais interpretações, seja possível jogar o codificador Allan Kardec contra o que ele mesmo havia sido na realidade. Essa denúncia é gravíssima e o exemplo mais preocupante é a produção Kardec - O Filme , de Wagner de Assis, que aborda a biografia do pedagogo francês sob o ponto de vista dos deturpadores. Em depoimentos contraditórios, os atores Leonardo Medeiros e Sandra Corveloni, que respectivamente interpretam Allan Kardec e sua esposa Amélie Gabrielle Boudet, declaram que as ideias científicas do professor francês "eram próprios da época em que viveu" e que não seria possível "julgá-las com os olhos de hoje". Essas declarações soam confusas e dão a crer que o igrejismo de Francisco Cândido Xavier - este, sim, um sujeito retrógrado

A imprensa se acovarda diante do "espiritismo" brasileiro

(Autor: Senhor dos Anéis) A imprensa se acovarda diante de certas coisas. E é estranho que se acovarda justamente diante do "movimento espírita", a ponto de aceitar tudo o que a Federação "Espírita" Brasileira diz, de mão beijada. No caso de Kardec - O Filme , obra cinematográfica dirigida por Wagner de Assis, as pessoas ficam felizes em levar gato por lebre, que estão acostumadas a ver coelhos miando, sem esboçar a menor desconfiança. Pelo contrário, devem estar divagando sobre que espécie de coelhos é essa que passa o tempo todo miando. As reportagens que foram publicadas, no Brasil, tanto sobre os 150 anos de falecimento de Allan Kardec quanto sobre o lançamento do filme que, supostamente, o homenageia - mas com uma abordagem biográfica que, feita sob a ótica "espírita" brasileira, é muito cheia de falhas - , mais parecem press release  da FEB, textos meramente publicitários, maquiados de reportagem. Para piorar ainda mais as coisas, n

Imprensa trata FEB como se fosse mais suprema que o STF

(Autor: Professor Caviar) Se há duas coisas que o jornalismo investigativo não mexe são o "funk" e o "espiritismo". Quando os aborda, as reportagens são descritivas, as abordagens, oficiosas, e as informações, bem chapa-branca. O pretexto é que, como os dois fenômenos estão associados a imagens de gente pobre sorrindo, ninguém faz o menor questionamento. A grande imprensa não sabe que o que se conhece no Brasil como Espiritismo é bastante deturpado. Com toda certeza, nossos jornalistas não leem os livros espíritas nem aqueles supostamente relacionados a essa crença. Aceitam de bom grado o que a Federação "Espírita" Brasileira diz, e é surpreendente que ela se tornou mais Vaticano que o próprio Vaticano, porque hoje até o Papa Francisco é alvo de duras críticas pela imprensa mundial. Hoje é dia de lançamento do filme Kardec , de Wagner de Assis, e a resenha mais próxima de alguma abordagem, digamos, "crítica", foi publicada pelo po