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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Confirmado: 'Parnaso de Além-Túmulo' é uma FARSA

(Autor: Professor Caviar) Sabemos que este texto é muito doloroso e causará tristeza e indignação a muita gente. Mas deixemos as paixões religiosas e toda a verborragia pseudo-lógica que tenta justificá-las a qualquer preço e paremos para pensar. Constatamos que o livro Parnaso de Além-Túmulo  é uma grande farsa, porque a obra mostra aspectos muito estranhos para que se atribua a ela possível autenticidade. A tese de farsa não é um exagero e nem é teoria conspiratória, e se deve por argumentos bastante lógicos e coerentes, feitos mediante cuidadosa investigação. Desconfia-se que a Federação "Espírita" Brasileira tivesse alguma animosidade com a Academia Brasileira de Letras. Fotos antigas de dirigentes da FEB mostram poses grupais semelhantes às dos "imortais" da ABL. Podemos dizer, até por ironia, que a FEB queria ser mais "imortal" do que os membros da ABL, num trocadilho irônico à tese da imortalidade da alma. Mas, no fundo, é uma grande

Leitor reclama que livraria de Niterói virou "igreja" de Chico Xavier

(Autor: José Marques Correa, via e-mail) Eu estava passeando em Niterói quando resolvi olhar uns livros, só por curiosidade, e fui para essa livraria que parecia simpática, o Panorama Romanceiro, que fica no Centro Sul, na Rua José Clemente. A livraria é boa, os funcionários são simpáticos e prestativos, o rádio toca a MEC FM, com a injustiçada música clássica. O grande problema está na opção religiosa do dono da loja. Ele colocou, numa parte da parede, um retrato do Chico Xavier, esse terrível deturpador da Doutrina Espírita, que aqui foi rebaixada a um "chiqueiro" (notem o trocadilho) católico-medieval piegas, cafona e de muito mau gosto. Que o vendedor tenha suas escolhas religiosas, tudo bem, mas que o faça em sua casa, em seu centro religioso, etc. É claro que existe a tolerância religiosa, mas a tolerância religiosa tem que ver também o outro, que não quer ser influenciado pelo ídolo religioso de alguém. A livraria já tem um espaço grande para os livros

Chico Xavier seria o "monstro" anunciado por Humberto de Campos?

(Autor: Professor Caviar) É muito perigoso o mecanismo da propaganda arrivista, que, manipulando perfeitamente as conveniências, pode transformar um farsante num semi-deus - ou, ao menos, num "homem simples admirado na sua imperfeição" - , criando uma adoração viciada e de difícil reversão. Muitos brasileiros não observam a armadilha das palavras, e, de repente, recebem um ídolo religioso pronto para uma adoração mais ou menos exagerada, sem perceber quais artimanhas foram feitas para promover esse ídolo. Francisco Cândido Xavier foi um arrivista que se tornou um "semi-deus" ou alguém tido como "humanista, humilde e bom no limite de suas imperfeições", e em favor dele veio um sem-número de conveniências e truques, direta ou indiretamente bolados a partir da ambição de Antônio Wantuil de Freitas ou a partir de um método importado do inglês Malcolm Muggeridge. As pessoas são tapeadas, sem saber, e ainda se irritam quando alguém lhes traz este

O perigo dos "isentões espíritas"

(Autor: Professor Caviar) Pior do que os fanáticos do "espiritismo" brasileiro, são os chamados "isentões". Estes ficam patrulhando o tempo inteiro, na esperança de neutralizar as duras críticas que a doutrina igrejeira brasileira anda recebendo, e adotam um discurso de "isenção" e de "imparcialidade" com o objetivo de tentar impressionar a plateia. Os "isentões" são pessoas que estão prontas a argumentar e contra-argumentar, mesmo quando seus pontos de vista são desprovidos de lógica e apresentam teses bastante duvidosas, mas que se encaixam no sentido aparente de palavras e ideias arrumadinhas. Eles tentam todo tipo de malabarismo para ficarem sempre em situação favorável. Se acham "imperfeitos e falíveis", como uma espécie de carteirada pelo avesso, comparável à de alunos que tiram notas ruins na prova e querem ser aprovados de qualquer jeito. Vários deles se comportam como a "patrulha canina" de

Quem quer demais, tudo perde

(Autor: Professor Caviar) A sorte é que os brasileiros costumam ser muito complacentes e apegados, de forma desesperada e doentia, a seus totens, de forma que nem argumentos consistentes e provas cabais podem desvencilhar da idolatria confortável marcada pelo "reino da fantasia". Paciência. Criticamos as meninas pequenas que, em sua infância, adoram as "princesas da Disney" e vivem no mundo da fantasia de seus castelos, fadas e princesas, sonhando demais com um cenário colorido e ideias ao mesmo tempo ambiciosas e ilusórias. Mas ninguém critica a idolatria que se faz a Francisco Cândido Xavier, que nos últimos 40 anos sobrevive com uma biografia adocicada, cheia de fantasias, levando às últimas consequências o que já foi previamente feito para Adolfo Bezerra de Menezes, o dr. Bezerra, que sobrevive à posteridade com uma biografia cheia de fantasias que faz ele ser conhecido, mesmo sob o rótulo de "Kardec brasileiro" (apesar do roustanguismo

Cuidado com os adeptos "pé no chão" de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Que o "médium" Francisco Cândido Xavier é alvo de muito fanatismo, de cega idolatria, isso é verdade. Temos que nos manter vigilantes diante desse fã-clube histérico de beatos alucinados, que reagem com muita rispidez à menor contestação ao mito de Chico Xavier. No entanto, temos que tomar muito cuidado e exercer vigilância ainda mais redobrada a outro tipo de adeptos de Chico Xavier, aqueles que se dizem com os "pés no chão" e acreditam que ele era "apenas uma pessoa humilde e falível". Tomemos cuidado com os seguidores "mais equilibrados" de Chico Xavier porque esse "equilíbrio" é apenas uma máscara para uma idolatria que precisa encontrar algum atalho, mesmo que seja sob a estrada barrenta da pretensa simplicidade. A "patrulha canina", que exige abordagem "imparcial" até dos piores erros do "médium", é um exemplo no qual adeptos de Chico Xavier não aceitam que a i

A "médium" que (não) enganou Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) O texto abaixo é uma leviandade, ou, talvez, um oportunismo de Francisco Cândido Xavier de se passar por vítima no caso de Otília Diogo. Alegar que Chico Xavier foi enganado por Otília Diogo é falso, porque se confirmou que o "médium" estava desenvolto demais para tamanha suposição. O texto cita o registro de Nedyr Mendes da Rocha, mas ignora que esses registros mostram um Chico Xavier extrovertido e mostrando os bastidores da farsa de Otília Diogo, pois pessoas enganadas dificilmente demonstrariam tamanha desenvoltura e comunicatividade. Publicamos um texto que foi originalmente publicado no blog Sedentário Hiperativo, e deve ser lido com cuidado, pois sabemos que Chico Xavier não foi enganado pela farsante. Chico na verdade é que quis enganar a opinião pública com sua falsa ingenuidade que a esperteza do suposto médium - tão traiçoeiro quanto Otília Diogo - fez dar aquela declaração "inocente". =========== A médium

Você premiaria a desonestidade com a divinização?

(Autor: Professor Caviar) O endeusamento de Francisco Cândido Xavier, realimentado por uma ridícula revistinha - de capa de fundo azul, com o título de "Mensageiro da Paz" - , se baseia em uma narrativa que parece enxuta, mas é completamente fantasiosa e, de maneira perigosa e irresponsável, promove paixões religiosas que tornam as pessoas obsediadas pela imagem malignamente sedutora do suposto médium que deturpou gravemente a Doutrina Espírita. A idolatria adota critérios tão seletivos - note-se que a biografia de Chico Xavier é superficial, cheia de fantasias e apelos emocionais piegas e só traz aspectos agradáveis do "médium" - que nem os mais de 400 livros do "médium" são recomendados para leitura, porque neles o suposto "espírito de luz" apresenta, de uma forma ou de outra, seus pontos negativos. Por isso se selecionam frases e ideias do "médium" e o que se consome de "leitura" se limita aos memes das redes soc

Vitimismo, o escudo dos covardes

(Autor: Professor Caviar) Quantos falsos cristos montam para si calvários, asfaltando estradas para sua encenação de vitimismo, enquanto cruzes de plástico são carregadas para o fim do caminho criar falsos crucifixos com "furos" de hidrocor e "sangue" de molho de tomate. O vitimismo foi o escudo que Francisco Cândido Xavier usou em sua carreira, toda vez que ele era alvo de um escândalo. Quando o "médium" sentia que podia ser responsabilizado por uma fraude, ele tinha que fazer seu teatro, bancando o coitadinho, reagindo em silêncio, achando que sobreviveria ileso depois de uma chuva de pedras. Foi com esse truque que Chico Xavier passou por cima das confusões que ele mesmo criou, mas das quais foi eximido de culpa, apesar de tantas e tantas faltas que lhe responsabilizariam da forma mais enérgica possível. O maior deturpador do Espiritismo ainda foi favorecido pela doença, que o fez ter uma aparência de velhinho frágil, o que reforçou demai