(Autor: Professor Caviar)
Publicamos aqui mais um texto de alguém elogiando a figura duvidosa, porém muito badalada, de Francisco Cândido Xavier, supostamente descrevendo sua intimidade pessoal, como aqueles mitos religiosos que, nos bastidores, parecem revelar seus "verdadeiros tipos humanos", quando apenas se mostram como mitos por trás de mitos.
O texto, um depoimento de Antônio Barbosa Chaves, vem com a habitual carga emotiva bastante piegas, e foi publicado no livro Chico Xavier - Mandato de Amor, trazido pela União "Espírita" Mineira, em 1992, comemorando os 65 anos da primeira "psicografia" atribuída ao "médium", cinco anos antes dela se tornar sua profissão.
Recomenda-se, mais uma vez, que os leitores leiam o texto com muito cuidado, evitando o envolvimento emocional que é bastante perigoso pois se relaciona a um deturpador do Espiritismo, e dos mais graves. Além disso, narra uma atividade bastante duvidosa, a "psicografia", contra a qual existem provas consistentes de constrangedoras irregularidades.
"Eu vi o Chico receber a primeira mensagem!..."
Do livro Chico Xavier - Mandato de Amor - Editora da União Espírita Mineira - 1992
Era a noite de 8 de julho de 1927. Em torno de uma mesa singela, alguns poucos companheiros espíritas. E, entre eles, a figura humilde e boa de um adolescente, com apenas 17 anos de idade. Momentos depois (...) tendo um lápis entre os dedos morenos, o moço começou a encher folhas e mais folhas. Escrevia, escrevia...
O moço era Francisco Cândido Xavier: filho do Sr. João Cândido, vendedor de bilhetes de loteria, marido de D. Maria João de Deus, a boa senhora que toda Pedro Leopoldo estimava. Estava escrevendo, ele, a sua primeira mensagem, iniciando, assim, na simplicidade de uma casinha tosca, o seu abençoado labor de médium.
Aquela mensagem era a primeira de uma série de milhares de outras mensagens, todas elas distribuindo amor e luz, compreensão e esclarecimento.”
O velhinho [Antônio Barbosa Chaves] que, decorridos 40 anos, recordou tudo isso, enquanto o rádio emudecia, chorou de emoção e saudade ao relatar aos companheiros da União Espírita Mineira, que o foram visitar: “Eu vi o Chico receber a primeira mensagem!...”
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