Pular para o conteúdo principal

Desonestidade "espírita" atraiu espíritos inferiores

(Autor: Demétrio Correia)

Deturpar o legado de Allan Kardec não pode ser visto como um probleminha de nada.

É muito mais grave do que se pode imaginar.

E não é tanto pela reputação de Kardec, por sinal até modesta, mas pelo próprio ato desonesto de trair suas ideias.

O "movimento espírita", na primeira hora, trocou Kardec pelo igrejeiro Jean-Baptiste Roustaing.

Para pirar, jogou Roustaing debaixo do tapete e fingiu recuperar as bases kardecianas originais.

Mas isso ocorreu tarde demais, quando há muito havia criado um engodo doutrinário em centenas de livros.

Portanto, ninguém deturpou a Doutrina Espírita por acidente, ou porque leram demais o Novo Testamento da Bíblia católica.

A deturpação foi feita de propósito, senão o erro não se repetiria numa quantidade enorme de livros.

Francisco Cândido Xavier não teria errado sem querer numa obra de pouco mais de seis décadas e 400 livros.

Da mesma forma, Chico Xavier não teria feito na boa-fé a defesa da ditadura militar com tanta segurança e convicção em um programa de tevê.

Os "espíritas" brasileiros não podem se eximir de responsabilidades não só de seus erros, mmas também dos graves prejuízos que causaram.

Praticaram desonestidade doutrinária ao substituir a lógica de Kardec pelo igrejismo medieval.

Na falta de concentração e preparo para o contato ccom  os mortos e, antes de mais nada, estudo, reduziram a  mediunidade a uma brincadeira de faz-de-conta.

O resultado não podia ser outro: o "espiritismo" brasileiro atraiu para si uma série enorme de espíritos inferiores, maléficos, zombeteiros.

Daí que quem entra em contato com esta doutrina sofre algum azar.

O "espiritismo" atraiu para si os retrógrados jesuítas do Brasil colonial, a partir do próprio Manuel da  Nóbrega, que virou Emmanuel.

Isso e deu pela opção do igrejista de Chico Xavier, beato católico de Pedro Leopoldo.

Pela mediunidade fingida, atraiu-se espíritos de feiticeiros, falsários e gozadores.

Pelo moralismo severo, atraiu-se espíritos de sacerdotes medievais dos mais punitivos. Pelo contexto, a pretensa modernidade atraiu também espíritos de macartistas estadunidenses.

Pelo juízo de valor de supor reajustes morais para vítimas de desgraças e tragédias prematuras, atraiu-se espíritos de autoridades do Império Romano, que resolviam desavenças pessoais pela espada ou   veneno.

A pretensa erudição atraiu espíritos de demagogos e corruptos de retórica empolada, além de juristas que manipulam as leis conforme suas ambições pessoais.

O curandeirismo, a partir do dr. Fritz, abriu as portas para  espíritos nazi-fascistas.

O "espiritismo" pode não ser a religião mais popular do país, pois o Censo registra uma adesão oficial de apenas 2%.

Mas é uma espécie de porteira para a espiritualidade mais negativa invadir o país e se espalhar nos mais diversos setores da vida humana em geral.

Como num  câncer que se espalha pelo organismo, ou como  um vírus que prejudica o computador por inteiro.

Foi Juscelino Kubitschek ajudar Chico Xavier para contrair uma maré de azar que resultou para o povo  na ditadura militar que o próprio "'médium" defendeu com muito gosto.

Os "espíritas", quando a situação permitia, fizeram essas más escolhas que propiciaram aas más energias.

É triste eles nunca assumirem isso com sinceridade e autocrítica.

Autoconhecimento eles só pedem aos outros. Nunca para si mesmos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um