(Autor: Kardec McGuiver)
Um amigo nosso, quando era ainda iludido com o "Espiritismo" brasileiro, ouviu em uma palestra que Chico Xavier chegou a voar para tentar salvar algumas pessoas de uma suposta tragédia. Na época ele ficou maravilhado, mas com o tempo, ele caiu na real e percebeu que tudo não passava de mero dogma a promover a imagem do beto de Pedro Leopoldo como divindade viva.
Muitas estórias surreais tem sido escritas sobre Chico Xavier em biografias suspeitas escritas para atribuir qualidades fantásticas para que o médium-beato pudesse ser visto como alguém sobre-humano. Quase uma versão brasileira do mito - também falso - de Jesus.
Para lembrar, a única biografia que pode ser considerada de certa forma confiável é a de Marcel Souto Maior, que serviu de base para o filme. Apesar de favorável ao médium-beato, o livro deixa escapar alguns detalhes que eliminam alguns mitos relacionados com o médium, sobretudo o da perfeição espiritual e denuncia o mal-caratismo de Emmanuel, o autoritário obsessor disfarçado de mentor espiritual.
Mas antes desta biografia, tentou-se inventar um monte de estórias pitorescas a respeito do médium-beato, pois havia um interesse em atribuir superpoderes a Xavier para que ele pudesse ser isto como algo acima de qualquer conceito de humanidade: um deus vivo.
Mas se a deturpação doutrinária peca pela falta de racionalidade, ela é fértil em matéria de imaginação. As estórias contadas sobre o médium ultrapassavam os limites da lógica e eram desprovidas do senso do ridículo.
No fundo, eram tolices que seriam aceitas se fossem somente para entretenimento, mas que transformada em teses doutrinárias soam como uma ofensa a doutrina original, além de forma desonesta de promover o médium-beato, que a todo custo, foi transformado pelas lideranças da FEB em uma divindade viva.
Na verdade tudo de positivo que se fala a repeito de Xavier é uma farsa. Ele nunca passou de mero beato a querer apenas cultuar sua santa, a falar com a sua falecida mãezinha (esta transformada em "astronauta" em uma dessas lendas ridículas) e ler seus livros favoritos. Nunca foi líder (fazia o que os líderes da FEB o orientavam), nuca foi filósofo (suas frases parecem ter saídas de medíocres livros de auto-ajuda) nunca foi filantropo (sua "caridade" não teve resultado e conversas com espíritos, sem ter base de estudos para isso, não eram recomendadas pela doutrina original), muito menos uma divindade.
Como temos dito insistentemente, Chico Xavier foi um inútil para a evolução espiritual da humanidade. Nunca contribuiu para qualquer tipo de melhora e seus eros geraram danos à doutrina, além de contribuir ara o travamento da evolução espiritual de seus admiradores. O Brasil teria sido muito melhor, se Chico Xavier pudesse ter sido ignorado.
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