(Autor: Professor Caviar)
Dando sequência a análise das frases simplórias de Francisco Cândido Xavier, vamos mostrar mais uma, sobre os atos e as consequêncas, mais um da pseudo-filosofia barata do "médium" mineiro, deturpador do Espiritismo. Vejamos:
"Somos livres para decidir sobre os nossos atos, muito embora nos tornemos escravos de suas consequências".
A frase é simplesmente banal, e nem traz muita sabedoria. E, em se tratando de uma frase de alguém ligado a uma doutrina igrejeira e retrógrada, como o "espiritismo" brasileiro que desfigurou o legado deixado por Allan Kardec, a frase de Chico Xavier inspira questionamentos para além da aparência.
Em primeiro lugar, o "espiritismo" brasileiro, pelas suas energias confusas, atrai espíritos inferiores de toda ordem. Muitas "casas espíritas" se instalam em lugares decadentes sem que exercessem melhorias nesses ambientes, muito pelo contrário.
Em Amaralina, Salvador, o "centro espírita" Paulo e Estêvão está localizado numa área na qual se formaram três dos bairros mais perigosos da capital baiana, o Nordeste de Amaralina, Santa Cruz e Vale das Pedrinhas, nos quais há até mesmo violento toque de recolher e ameaças de morte a quem denunciar ações do crime organizado em delegacias. Várias pessoas, ao chegarem determinada hora da noite, evitam voltar para esses bairros, preferindo ficar em casas de parentes ou amigos ou até mesmo em bares.
A localização em áreas decadentes, que os "espíritas" alegam ser como "os hospitais se instalando em regiões de doenças", nem de longe refletiu em boas energias porque, quando os "hospitais" se instalam, é para promover a "cura", e a "cura" das más energias nunca se observa em áreas desse tipo. Neste caso, não é o "hospital" que se instala para "curar" a "doença", mas é a "doença" que acaba contaminando o "hospital" que em determinado lugar se instala.
Diante disso, a pessoa que recorre a tratamentos espirituais ou lê algum livro "espírita" - mesmo os dos "conceituados" Chico Xavier e Divaldo Franco - atrai energias inferiores de forma a perder o controle do próprio destino. As pessoas acabam não sendo apenas escravas das consequências, mas também dos próprios atos, sendo forçadas a abrir mão de muitos projetos nobres de vida para, tão somente, sobreviverem.
As pessoas viram capachos das circunstâncias, brinquedos das adversidades, acabam sofrendo muito azar, sem que vibrassem para isso. Pelo contrário, mesmo a tentativa de desenvolver boas energias não evita os infortúnios e nem mesmo a intensificação dos mesmos, vide o caso de tantas mães e pais devotos e felizes com o "espiritismo" que, logo depois, veem seus filhos morrerem em tragédias surgidas do nada.
A frase de Chico Xavier ainda é de um conteúdo ao mesmo tempo simplório e prosaico. Outras pessoas teriam, com toda a certeza, melhores condições para falar frases mais consistentes, sem o joguinho de contrastes de palavras que o "médium" mineiro fazia para entreter as massas. Com tais frases, Chico Xavier apenas reduziu o "espiritismo" a um balé de palavras, um vocabulário de trivialidades que somente os fanáticos e deslumbrados pensam ser "filosofia" ou "profunda sabedoria". Nem para enfeitar pára-choques de caminhão essas frases servem.
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