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"Espiritismo" brasileiro não sofre qualquer tipo de intolerância

(Autor: Kardec McGuiver)

Foi noticiado que o busto que decora o túmulo de Chico Xavier em Uberaba foi atacado por um ato de vandalismo. Admiradores do suposto médium classificam o ato como "intolerância religiosa". Mas fatos vão contra esta versão, o que pode sugerir que o ataque foi apenas mero vandalismo contra uma figura popular na cidade.

O "Espiritismo" brasileiro nas últimas décadas, nunca deu sinais de que foi vitima de intolerância. A intolerância só ocorreu quando a seita espiritualista de linha cristã era confundida com religiões afro-brasileiras que tinham que se declarar "espíritas" para fugir de possíveis punições, já que não eram legalizadas como religiões.

Na verdade a intolerância religiosa é uma intolerância étnica. As religiões afro-brasileiras sofriam preconceito por causa de suas lideranças e maior parte de seguidores que são negros. O mesmo ocorre com o Islamismo, pois os árabes, confundidos erroneamente com terroristas, são outro grupo étnico a sofrer discriminação. Ambas as etnias, negros e árabes, são pobres em sua vasta maioria.

O "Espiritismo" brasileiro é seguido majoritariamente por brancos da classe média alta (e por vários ricos também) e muito bem diplomados (o que ajuda a criar o falso estereótipo de "religião racional"), sendo uma religião de elite. Não há um motivo plausível para que o "Espiritismo" brasileiro seja alvo de intolerância, até porque as suas deturpações o transformaram em uma igreja muito parecida com o Catolicismo. É uma espécie de Catolicismo que acredita em reencarnação.

Este papo de "intolerância" não passa de vitimismo e está sendo usada para tentar atrair fiéis e recuperar os seguidores que abandonam aos poucos o "Espiritismo", como uma propaganda que evoca o vitimismo para se promover. Um ato de desespero de uma seita que a cada dia perde muitos seguidores, não atrai mais pessoas e até agora não apresentou uma nova liderança.

o "Espiritismo" brasileiro se encontra em franca decadência após romper ideologicamente com o Espiritismo original, utilizando Allan Kardec apenas como objeto de bajulação. Ideologicamente o "espiritismo" brasileiro virou uma espécie de Catolicismo se batina que acredita em reencarnação e tem demonstrado total incompetência na resolução dos problemas cotidianos e na evolução intelectual e moral de seus seguidores, sendo uma igreja a mais a servir de meio de fuga da realidade.

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