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Aliança com João Dória desmascara farsa do "Espiritismo" brasileiro

(Autor: Kardec McGuiver)

O apoio dado por Divaldo Franco a João Dória, incluindo a homenagem e o direito do prefeito irresponsável de São Paulo de lançar seu projeto alimentício foi uma iniciativa muito pior do que se pode imaginar, o que pode dar um arranhão violento no suposto médium que se prepara para encerrar a vida terrena, além de destruir de vez a já fraca reputação do "Espiritismo" brasileiro, que já era deturpada desde o começo.

João Dória é um personagem controverso que só conseguiu ser eleito prefeito de São Paulo graças a onda de ódio anti-progressista que apareceu em 2016 pela influência da mídia corporativa que queria colocar representantes dos empresários no poder. 

Dória é uma figura controversa. Se vendeu como gestor, mas a sua única empresa conhecida, a LIDE, não produz nada, servindo apenas de ponto de encontro de empresários, políticos e personalidades alinhadas com o neoliberalismo. A empresa servia apenas de ponto de encontro e dizem as más línguas, de lavagem de dinheiro adquirido ilicitamente.

O atual prefeito da maior cidade da América Latina é um ex-presidente da Embratur e em sua gestão estimulou o turismo sexual, além de ter sido acusado de corrupção, o que levou a sua demissão. Este episódio foi apagado da memória durante as campanhas que o lançaram como "novidade" na política paulista, embora ideologicamente, Dória seja mais do que retrógrado.

Dória, que foi conhecido por apresentar o reality show O Aprendiz e um malfadado programa de entrevistas com empresários no fim das noites, que servia apenas como extensão de seus trabalhos na LIDE, chegou a dar declarações agressivas e ofensivas a quem não corresponde a seu ponto de vista. Gradativamente vem sido conhecido como um cara truculento e que não tem medo de ofender os outros.

Para piorar ainda mais a reputação de Dória, que pretendia ser candidato a presidente sem qualquer tipo de realização (pelo contrário, abandonou São Paulo e só faz trapalhadas, desmentindo a fama de "bom gestor"), ele lança uma estranha forma de alimento conhecida como "farinata", cuja procedência é desconhecida, sendo possivelmente de sobras de restaurantes e indústrias de alimento.

Além da farinata estar ligada a empresas que pretendiam lucrar com a confecção e distribuição do estranho alimento (de qualidade inferior até a das comidas feitas para cachorros), há suspeitas que ela tenha sido testada numa instituição paulista ligada à Igreja Católica chamada Missão Belém, onde se teve noticias de várias mortes por entoxicação alimentar. A aprovação do alimento se deu depois do episódio e a escolha da empresa produtora do alimento muita rápida demais.

Este projeto suspeito, comandado por alguém ainda mais suspeito, foi apoiado por ninguém menos que Divaldo Franco, a maior liderança viva do "Movimento Espírita",  através do evento ecumênico "Você e a Paz". O "Movimento Espírita", criador do evento, é  na verdade uma igreja construída para cultuar o Espiritismo, sem absorver suas teses científicas, se limitando a um moralismo cheio de enxertos de outras religiões cristãs.

Isso mostra a irresponsabilidade do "Espiritismo" brasileiro, que dotado de supostos poderes paranormais, não conseguiu enxergar todos os inúmeros erros do projeto de João Dória, ele em si uma pessoa cheia de defeitos reprovados pelo Espiritismo original.

Isso desmascara a mediunidade de Divaldo Franco, que não foi orientado pela suposta espiritualidade superior a evitar a associação a este projeto, o que significa que ele não é tão clarividente como se pensava. Só para lembrar, para Herculano Pires, o melhor tradutor de Allan Kardec e um espírita realmente sério, Divaldo foi considerado um impostor. 

Herculano foi uma liderança séria falando de um deturpador que acredita em bobagens como "crianças índigo" e merece ser levado a sério. Ou vamos continuar a dar ouvidos ao boquirroto deturpador de palavras floridas? Como vários fanáticos admiradores de Divaldo que tentam salvar o suposto médium desta gafe com justificativas contraditórias e absurdas, algumas risíveis.

Para nossa equipe, este episódio, assim como muitos, serviu para desmascarar de vez, não apenas o suposto médium, mas todo o "Espiritismo" brasileiro, apoiador do golpe e que se fosse verdadeiro, lutaria para a evolução do intelecto e do senso altruístico da humanidade e não teria se transformado nesta igreja piegas e conservadora que só serve para encher de pompa e vaidade lideranças pseudo-altruístas que há mais de 130 anos não conseguiram eliminar injustiças e problemas sociais?

Para nós, o "Espiritismo" brasileiro foi extinto, depois deste episódio. Se insistir em durar, será como uma tremenda farsa. Quem quiser continuar seguindo, será bastante enganado.

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