(Autor: Kardec McGuiver)
Entendemos que o ateísmo é a recusa a existência de divindades. E também a compreensão de que o universo não pode ser controlado por uma pessoa ou algo parecido. Mas nada impede que aceitemos a figura de Jesus de Nazaré e as lições que ele deixou.
Nossa opinião é que Jesus existiu. Se foi um homem ou um grupo de homens, isso deve levar tempo para ser comprovado.
O que aceitamos é que quem inventou o mito de Jesus não tinha o nível moral e intelectual para inventar as ideias brilhantes e extremamente avançadas defendidas pelo homem considerado por muitos "o Messias". Portanto, se tais ideias eram brilhantes, é porque alguém brilhante realmente existiu para defendê-las e difundi-las. Brilhantismo que os criadores dos mitos religiosos da época não eram capazes de possuir.
Se foi um homem, certamente Jesus era um ativista sócio-político. Não era líder religioso como quiseram consagrar. Morreu porque incomodava o sistema e era visto como ameaça às lideranças da época.
Dizer que ele morreu para salvar a humanidade não faz sentido, foge totalmente da lógica e ainda serviu e base para a infame Teologia do Sofrimento, defendida por muitas religiões e também pelo "boníssimo" Chico Xavier, aquele que nunca entendeu o Espiritismo e que disse que os torturadores da ditadura militar eram "missionários" que iram trazer o "Reino de Amor".
Jesus nada deixou escrito e nem queria deixar. Humilde, não queria criar uma ideologia e muito menos uma igreja. Seu ativismo era de boca em boca e fez muitas amizades que o acolheram, já que não tinha residência própria.
Do contrário da mitologia construída ao seu respeito, Jesus, que era moreno e de traços árabes, se desentendeu com sua família. Fatos sugerem que ele tinha irmãos, seu pai não era adotivo (era verdadeiro, seu progenitor), e sua mãe, além de ter sido virgem apenas antes do relacionamento em que gerou seu primeiro filho, nunca concordou com ativismo de seu filho. Jesus provavelmente nasceu na época atribuída a sua Pascoa e anos antes de seu nascimento registrado.
Jesus morreu e não ressuscitou. Na verdade, ele se materializou diante de seus confidentes, formando uma aparência tangível, graças a presença do ectoplasma de algum médium nas proximidades.
Não realizou milagres e sim atos ainda não compreensíveis pela ciência, que poderão ser comprovadas em um futuro remoto graças a análises e não pela fé cega. Mas o seu grande legado mesmo foras as suas lições de paz, sabedoria e altruísmo, infelizmente nunca postas em prática por aqueles que o idolatram.
Apoiamos as pesquisas do Jesus Histórico e preferimos que ele seja descoberto após pesquisas e análises de fatos e objetos. A fé cega não passa de entretenimento vazio e nada serve para comprovar qualquer tipo de verdade. O que é limitado a fé cega e que passa longe da razão merece ser descartado como mentira.
Queremos um Jesus que esteja de acordo com os fatos. Um Jesus humano que acima de tudo, nunca chegue perto de ser uma divindade, como muitos ainda acreditam.
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