Pular para o conteúdo principal

Para Chico Xavier, humildade é sinônimo de acomodação

(Autor: Kardec McGuiver)

Para os admiradores, Chico Xavier sempre foi sinônimo de "perfeição humana". Dotado de qualidades que lhes eram embutidas feito próteses, Xavier era um "ciborgue do altruísmo", pois boa parte de sua perfeição foi composta de qualidades que ele não tinha. O mito Chico Xavier era muito melhor que o homem real Francisco Cândido, que nada tinha de filantropo e muito menos de espírita.

Xavier ficou famoso por suas frases. Muitas pessoas carentes de orientação recorriam a essas frases como guia de sobrevivência sem perceber o caráter às vezes inócuo, às vezes cruel que no fundo nada serviam como fonte de orientação para a superação de problemas cotidianos.

Várias dessas frases falavam em humildade. Mas se prestarmos atenção em cada uma delas (que não citaremos aqui, por escassez de tempo - mas em comunidades dedicadas ao médium, elas são fáceis de achar) veremos que quando Xavier escrevia "sejamos humildes" estava querendo dizer "sejamos passivos, conformemos, nos acomodemos).

Entusiasta da maligna Teologia do Sofrimento, que defende que o sofrimento, mesmo o mais cruel e devastador, é útil para a evolução humana, Xavier não queria no fundo que estivéssemos bem. Com isso acabou atraindo espíritos sádicos como Emmanuel que usavam a bondade apenas para atrair confiança para na hora certa "dar o bote". Por isso muitos episódios de azar envolvendo pessoas que entram em contato com o médium de alguma forma, mesmo apenas citando o nome elogiosamente.

O próprio Xavier não era humilde. Orientado a fingir humildade, o médium, que tinha sintomas de algum tipo de demência, fazendo o que seus tutores diziam, era no fundo arrogante e tinha prazer em assumir a mitologia que inventavam sobre ele, correspondendo aos estereótipos de perfeição humana que somente os mais tolos são capazes de aceitar.

E as frases sobre humildade na verdade pedia para que cruzássemos os braços e aceitássemos tudo que vem de cima, seja de "Deus", dos "espíritos" e principalmente das autoridades terrestres, estas cada vez mais corruptas, autoritárias e interesseiras.

Esqueçamos frases de Chico Xavier. Ele era uma farsa. Nada tinha de superioridade. Seus livros são de uma asneira sequer vista nas mais ridículas comédias. Sua religiosidade cheia de ilusões é absolutamente dispensável para as nossas vidas. Aprendamos a cuidar de nossas vidas sem a necessidade dessas frases tolas. A humildade não necessita de passividade para que ela se manifeste.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Provas de que Chico Xavier NÃO foi enganado por Otília Diogo

 (Autor: Professor Caviar) Diante do caso do prefeito de São Paulo, João Dória Jr., que divulgou uma farsa alimentícia durante o evento Você e a Paz, encontro comandado por Divaldo Franco, o "médium" baiano, beneficiado pela omissão da imprensa, tenta se redimir da responsabilidade de ter homenageado o político e deixado ele divulgar o produto vestindo a camiseta do referido evento. Isso lembra um caso em que um "médium" tentava se livrar da responsabilidade de seus piores atos, como se ser "médium espírita" permitisse o calote moral. Oficialmente, diz-se que o "médium" Francisco Cândido Xavier "havia sido enganado" pela farsante Otília Diogo. Isso é uma mentira descarada, sem pé nem cabeça. Essa constatação, para desespero dos "espíritas", não se baseia em mais um "manifesto de ódio" contra um "homem de bem", mas em fotos tiradas pelo próprio fotógrafo oficial, Nedyr Mendes da Rocha, solidário a

Publio Lentulus nunca existiu: é invenção de "Emmanuel" da Nóbrega! - Parte 3

OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual. Testemunhos Lentulianos Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas Considerações de Pesquisadores Espíritas acerca da Historicidade de Públio Lêntulo (1944) :   Em agosto de 1944, o periódico carioca “Jornal da Noite” publicou reportagens investigativas acerca da mediunidade de Francisco Cândido Xavier.   Nas suas edições de 09 e de 11 de agosto de 1944, encontram-se contra-argumentações espíritas defendendo tal mediunidade, inclusive em resposta a uma reportagem anterior (negando-a, e baseando seus argumentos, principalmente, na inexistência de “Públio Lêntulo”, uma das encarnações pretéritas do

Um grave equívoco numa frase de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Pretenso sábio, o "médium" Francisco Cândido Xavier é uma das figuras mais blindadas do "espiritismo" brasileiro a ponto de até seus críticos terem medo de questioná-lo de maneira mais enérgica e aprofundada. Ele foi dado a dizer frases de efeito a partir dos anos 1970, quando seu mito de pretenso filantropo ganhou uma abordagem menos confusa que a de seu antigo tutor institucional, o ex-presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas. Nessa nova abordagem, feita sob o respaldo da Rede Globo, Chico Xavier era trabalhado como ídolo religioso nos moldes que o jornalista católico inglês Malcolm Muggeridge havia feito no documentário Algo Bonito para Deus (Something Beautiful for God) , em relação a Madre Teresa de Calcutá. Para um público simplório que é o brasileiro, que anda com mania de pretensa "sabedoria de bolso", colecionando frases de diversas personalidades, umas admiráveis e outras nem tanto, sem que tivesse um