(Autor: Kardec McGuiver)
Na Inglaterra, uma médium famosa por lá, participante de vários programas de TV (como Divaldo Franco e José Medrado nas TVs baiana) utilizava mensagem padrão para seus clientes, como se fossem comunicações personalizadas do além-túmulo.
Esta metodologia de padronizar mensagens do além é muitíssimo comum no Brasil, iniciada justamente por Chico Xavier, que sob os mais variados nomes, mandava mensagens que eram muitíssimo parecidas, seguindo basicamente roteiros similares ao de seu livro de ficção, Nosso Lar, na tentativa de legitimá-lo como obra "doutrinária". Comunicações falsamente atribuídas a famosos e livros tidos como "psicografados" também seguem padronização de conteúdo, sempre com forte propaganda do moralismo cristão.
A médium inglesa Lillyane foi denunciada por uma das pessoas que receberam a comunicação após pagar para receber a mensagem de um parente falecido. os médium brasileiros não costumam cobrar dinheiro por comunicações, mas utilizam as mesmas como propagandas para estimular gastos financeiros com workshops redundantes sobre família, livros "psicografados" e filmes com delírios pseudo-doutrinários, cujas rendas iriam supostamente para dar sopinhas aguadas a pobres desvalidos e fingir que está se mudando o mundo com isso.
Lillyane cobrava e cobrava bem. Como, pelo que eu saiba, não faz workshops, tinha que arrumar um jeito de gerar renda através dessas mensagens que na verdade eram uma só, com alguns detalhes alterados. Exatamente como fazia o farsante Francisco Cândido Xavier, infelizmente ate hoje considerado o "ser mais perfeito que esteva no Brasil".
Doando a personalidade para a "caridade"?
Se acham que estou mentindo, comparem as inúmeras comunicações recebidas pelo hiper-estimado médium mineiro e analisem os conteúdos. Eu fiz a análise e vi que eram mais do que padronizadas, todas com conteúdo igrejista herdado do Catolicismo, servindo apenas de propaganda para a deturpação "espírita" brasileira, com base explicitamente de fé-cega.
A médium inglesa, que vive em Leeds, nega a farsa e diz que recebe espíritos desde a infância. Divaldo Franco, outro farsante justificou a padronização das mensagens como uma "universalidade do ensinamento", onde supostamente os espíritos - preparem-se para dar risada - doariam a sua personalidade em nome da "caridade" e agiriam de acordo com essa "universalidade", escrevendo textos de acordo com os padrões do "Espiritismo Cristão". Quem na sabe, quando fala, fala besteiras.
Os sites brasileiros classificam a médium inglesa como farsante, se esquecendo que o que os brasileiros conhecem como "Espiritismo" foi quase totalmente construído com o prestígio de médiuns com o mesmo tipo de prática. Deveriam denunciar os farsantes brasileiros também, incluindo muitos peixes bem grades que fala em nome da deturpação doutrinária. Mas é fácil acusar a inglesa por ela não ser filiada nem à FEB nem a instituições consagradas que fingem seguir o Espiritismo.
Se condenarem a médium inglesa, terão que condenar todo o "Espiritismo" brasileiro. Caso contrário, aceitem a prática da inglesa, deixando-a em "paz" e continuem aqui no terceiro país mais ignorante do mundo enganando multidões de ingênuos com a sua Seita de Papalvos.
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