(Autor: Kardec McGuiver)
A religiosidade estereotipou a bondade. Originalmente, religiões nada tinham a ver com caridade e benevolência, mas defensoras de absurdos sem lógica que sustentam poder e dinheiro de suas lideranças, precisava de algo como "escudo" a lhes manter intactas, mesmo com a evolução da humanidade. Associar religiosidade a bondade foi muito cômodo para que os interesses das lideranças religiosas fossem protegidos.
Por isso meso as pessoas estereotiparam a religiosidade como condição maior, senão única de bondade. Negá-la, para os religiosos mais fanáticos, é no mínimo ser vulnerável à maldade. Para eles, ser religioso e ser bondoso seriam sinônimos. mesmo que essa bondade na seja realmente posta em prática.
Pode parecer incrível, mas a própria crença religiosa dispensa a pessoa de praticar a bondade. Se ele tem fé, é bondoso. Por esse motivo, muitos religiosos praticantes demonstram ser as pessoas mais negligentes com o bem estar do próximo. Vários se limitam a caridade paliativa das sopinhas e agasalhos, que é a estimulada pelos entusiastas da fé cega. A religiosidade existe há mais de 2000 anos e muitas vezes é comprovada sua incompetência em transformar a sociedade para melhor.
Religiosos ate escolhem seus ídolos religiosos para serem "bondosos" no lugar deles. Santos, divindades, lideranças e até o próprio Deus são utilizados para "praticarem bondade" no lugar de seus fiéis admiradores. Estes acabam se auto-dispensando de serem bondosos porque cultuar "seres bondosos" já bastaria para ganhar o rótulo da bondade, pois criariam uma associação entre os fiéis e seus "bondosos" ídolos. Sem mexer um dedo em prol de alguém, os fiéis se transformariam automaticamente em "discípulos" do ídolo escolhido.
"Sou bondoso porque creio no Chico Xavier. Ele ajudará os outros no meu lugar"
Isso acontece com muitas divindades e lideranças. No caso de Chico Xavier, é muito comum ver seus seguidores serem incapazes de ajudar os outros de forma ativa. Chiquistas são os que mais demonstram egoísmo e ganância entre muitas pessoas.
Como o "Espiritismo" brasileiro virou uma religião de elite (elite burra, bom lembrar - se fossem inteligentes descartavam sem hesitar as bobagens inventadas pela FEB, por Chico Xavier e seus discípulos), muitos dos admiradores do médium de Uberaba agarram firmemente seus supérfluos e preferem que o simples culto a Xavier pudesse significar que "estão sendo bondosos".
Conheço muitos, muitos mesmo, admiradores de Chico Xavier que em sua personalidade natural dão sinais claros de egoísmo, ganância, interesse e arrogância. São pessoas que vivem relativamente bem de vida (descontando o azar que recebem da "macumba branca" do "Espiritismo" brasileiro) e não conseguem entender o sofrimento alheio a não ser de forma estereotipada. O senso de altruísmo que possuem é o que eles aprenderam através das religiões.
E Chico Xavier para essas pessoas representam o maior estereótipo de bondade embora evidência provem que ele nunca praticou a verdadeira caridade. Sua influência poderosa nunca foi utilizada para transformar a sociedade e acabar com os problemas. Xavier era "o consolador: foi "canonizado" porque dava sopinha, aguinha com açúcar e ficava enchendo o saco dos filhos mortos de mães desesperadas e materialistas que nunca aceitaram a ausência de seus filhos.
Teologia do Sofrimento dispensa caridade
Mas Xavier nunca utilizou de sua influência para negociar com autoridades meios de eliminar os problemas cotidianos. Ao invés disso se aliou a eles para obter prestígio pessoal, o que derruba de vez o mito de que o médium de Uberaba era humilde. Isso sem falar do lado maldoso de Chico Xavier, direitista, apoiador da Ditadura Militar e entusiasta e difusor da sadomasoquista teologia do Sofrimento, aquela que dizia que "sofrer é um privilégio divino". Ora, vá se catar!
A própria Teologia do Sofrimento, além de sadomasoquista é uma ideologia malandra. Pois se é bom sofrer, para quê ajudar os outros? Se o mendigo morando na rua, sem proteção, correndo riscos é um"privilegiado" temos mais é que deixarmos ao relento, pois segundo O "bondoso" Chico Xavier, o mendigo seria um privilegiado para quem estaria garantido os melhores lugares do céu. Mais católico e mais sem vergonha impossível!
Portanto devemos ficar atentos quando uma pessoa "de bem" endeusa Chico Xavier. Não conte com esta pessoa para qualquer tipo de ajuda. Prefira a ajuda de um ateu, que sem acreditar em dívidas com divindades, ajuda pela necessidade de ajudar e por compaixão real pelo sofredor.
Religiosos e sobretudo os devotos de "São" Francisco Cândido Xavier, não servem para bons altruístas. De boas intenções, o inferno está cheio.
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