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Mostrando postagens de janeiro, 2019

Mais um texto ingênuo sobre os eleitores "espíritas" de Jair Bolsonaro

(Autor: Professor Caviar) O texto abaixo, publicado no site  Repórter Nordeste, é de uma ingenuidade igrejista preocupante. O texto lamenta o interesse de "espíritas" em votar em Jair Bolsonaro, como se isso não tivesse a ver. Quem escreveu o texto está movido de apelos igrejeiros, que mostram apenas emoções agradáveis, se esquecendo da semelhança contundente e certeira do lema de Francisco Cândido Xavier, "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", e o de Jair Bolsonaro, "Brasil, Acima de Tudo, Deus Acima de Todos". Esquece o(a) autor(a) do texto que Chico Xavier sempre foi um reacionário e um anti-esquerdista convicto. Muitos fazem pensamento desejoso para minimizar ou tentar (em vão) desmentir seu reacionarismo, mas erram em argumentos movidos por ideias soltas e apelos exageradamente emocionais que não trazem coerência nem fundamento algum. É só ver o programa Pinga Fogo e reconhecer o anti-esquerdismo raivoso do "médium",

Uma mensagem ultraconservadora de Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Para quem acha que Francisco Cândido Xavier é o suprassumo do progressismo futurista, é bom desistir dessa ideia. Chico Xavier era um sujeito ultraconservador em toda sua vida, e seu ideário comprovadamente demonstra isso, com as próprias palavras (incluindo aquelas em que o "médium" credita aos mortos para tornar as opiniões pessoais dele "menos pessoais") e da forma mais explícita possível. Aqui vemos uma mensagem que é de um conservadorismo escancarado, e envolve servidão e submissão, o que faz com que realmente Chico Xavier tivesse apoiado Jair Bolsonaro, se vivo estivesse. Vejamos esta mensagem: "Os espíritos me escutam, mas quando começo a me queixar demais, Emmanuel aparece e me manda trabalhar. 'Chico - ele me diz - você é manhoso, você chora de barriga cheia... Médium que reclama demais precisa de mais serviço. Pegue o lápis, Chico, e vamos trabalhar!...". Sim, se tratam de Chico Xavier e Emmanuel, q

O mercado hipócrita das publicações "espíritas"

(Autor: Professor Caviar) Evidentemente, o protótipo dos "vendilhões do templo" é mais apropriado nas igrejas evangélicas neopentecostais, enquanto no "espiritismo" brasileiro o que se vê são as versões modernas dos "escribas" e dos "fariseus" , que são os "médiuns" e, em certos casos, palestrantes comuns. Mas isso não significa que o mercado de publicações "espíritas" não se exerça com sua ganância financeira, aliada à outra ganância, própria das paixões religiosas, que é "alcançar os tesouros do Céu". Desde que Francisco Cândido Xavier, o esperto pastichador de livros (lembrando: ele não fazia sozinho, mas comandava o espetáculo), virou semi-deus graças a um lobby envolvendo FEB, mídia hegemônica e outros envolvidos estratégicos, o mercado de publicações "espíritas" no Brasil é uma grande farra que provoca estragos e transformar o leitor brasileiro médio num indivíduo que até pode gostar de

"Profecia" de Chico Xavier é uma ofensa à Doutrina Espírita

(Autor: Professor Caviar) As pessoas estão acreditando numa lorota que envolve datas certinhas para acontecimentos futuros e até invasão de extraterrestres. Tudo isso trazido pelo traiçoeiro Francisco Cândido Xavier, o homem que traiu o Espiritismo e traduziu para a realidade brasileira o pensamento de Jean-Baptiste Roustaing. Pois a "profecia da data-limite", que vêm à tona em 2019, ano do prazo final - a tal "data-limite" - , falácia surgida de um sonho ridículo no qual Jesus Cristo (em sua estereotipação católico-medieval) e outros "governantes" planetários, ao lado de Emmanuel e Chico Xavier, se reuniram para discutir o risco da Terceira Guerra Mundial. Nessa reunião, sonhada depois da expedição de astronautas à Lua, em 1969, deu um prazo de 50 anos para as pessoas se adequarem aos "princípios da fraternidade cristã", evitando o conflito bélico mundial. O lunático Chico Xavier, que usou essa "profecia" para sua bandeir

Orgulho dos seguidores de Chico Xavier era alertado pela Codificação

(Autor: Professor Caviar) Mais uma vez falamos de paixões religiosas, embora estamos devendo um texto específico sobre o tema. Afinal, elas são fontes de tentações emocionais terríveis e sem motivação aparente, o que é mais perigoso. São orgias sem sexo, ganâncias sem dinheiro, transes e alucinações sem drogas, que provocam sensações de torpor e falsa felicidade que corrompem as pessoas e se tornam ainda mais perigosas porque são desprovidas das razões materiais associadas a tais vícios. A idolatria cega, tomada de fascinação obsessiva e sensações de mórbida devoção, a Francisco Cândido Xavier, revelam não só sentimentos de caráter obsessivos que a literatura kardeciana, com muita antecedência, alertou como graves perigos. Elas revelam também um sentimento de orgulho de seus seguidores que, mesmo sob a desculpa da "humildade" e das "mais elevadas energias espirituais", se envaidecem, de uma forma ou de outra, pela idolatria dada a Chico Xavier, um falso sa

Chico Xavier foi, sem dúvida, o Olavo de Carvalho de sua época

(Autor: Professor Caviar) Tomados de paixões religiosas, muitos brasileiros não conseguem perceber os problemas, da mais extrema gravidade, que envolvem Francisco Cândido Xavier. Estamos acostumados com a propaganda "limpinha" em torno da figura do "médium", feita nos últimos 40 anos, que muitos de nós, mesmo os que parecem de certa forma dotados de algum esclarecimento, têm dificuldades para entender e aceitar os pontos negativos da trajetória de Chico Xavier. Temos que admitir e aceitar a ideia, realista e certeira, que Chico Xavier foi, no seu tempo, um equivalente a Olavo de Carvalho, guru de Jair Bolsonaro, hoje. Chico Xavier era o "guru dos sonhos" da ditadura militar, e muita gente não percebeu, e, volta e meia, vem sempre um esquerdista ingênuo apostando no pretenso pacifismo do "médium", no seu profetismo barato e cheio de erros geológicos e sociológicos - para um "médium" que permitia erros históricos em seus livros,

Conceito de Chico Xavier sobre "vida futura" é contrário à Codificação

(Autor: Professor Caviar) Tomados da cegueira emocional das paixões religiosas, os seguidores de Francisco Cândido Xavier ignoram ou subestimam que suas ideias contrariavam, de maneira frontal e vergonhosa, as lições originais da Codificação. Uma dessas violações, que deveriam ser vistas como preocupantes e não como coisa pequena - devemos rejeitar a ideia confortável de que Chico Xavier catolicizou o Espiritismo por "mero entusiasmo de suas origens religiosas" - , é usar a ideia de "vida futura" como pretexto para as pessoas suportarem, caladas, resignadas e sem reclamar, as desgraças acumuladas pelas adversidades da vida presente. Chico Xavier era do tipo que pouco importava que uma encarnação fosse desperdiçada com tanto sofrimento. Se valendo de um moralismo punitivista, Chico Xavier achava que era na velhice, na encarnação seguinte ou no além-túmulo que viriam as "bênçãos futuras" do sofredor que perde o controle até de sua capacidade d

Falso esquerdismo de Emmanuel e Chico Xavier se equiparam a demagogia política

(Autor: Professor Caviar) Não é preciso esforço para dizer que a declaração de Emmanuel (ou Francisco Cândido Xavier, caso até a atribuição do jesuíta nas "psicografias" seja também duvidosa) sobre o comunismo é de um falso apoio. Emmanuel cobra do "comunismo autêntico" visões bastante reacionárias, como o conceito igrejeiro de "fraternidade" (que envolve conceitos rígidos de hierarquia e submissão humana) e "educação" (que rejeita o debate aprofundado da realidade, ideia defendida pela Escola Sem Partido) e a condenação naquilo que Emmanuel, vagamente, define como "anarquias" e "degradações", que são as greves e as passeatas de trabalhadores, além de invasões de fazendas improdutivas de grandes proprietários de terras. Emmanuel teve habilidade, no texto de Coletânea do Além , de 1945, de fingir que estava apoiando o comunismo, quando, na verdade, o estava reprovando. É aquele típico texto da direita que diz aprovar

Chico Xavier e a humilhante cerimônia do beija-mão

(Autor: Senhor dos Anéis) Que humildade é essa? Francisco Cândido Xavier, conhecido popularmente como Chico Xavier, recebendo visitantes com a cerimônia do beija-mão, um ritual que lembra muito bem a dos antigos sacerdotes - muitos deles também inquisidores - que também recebiam devotos que beijavam suas mãos nos fins de cada missa. O ato deslumbra e alegra a quase todo mundo, mas, vejamos, é um ritual constrangedor, no qual se vê o culto de personalidade a Chico Xavier, que da função intermediária de um verdadeiro médium ele nada tinha. É uma relação vergonhosamente hierárquica, de "cima para baixo", o que elimina de vez a ideia falaciosa de que Chico Xavier era um "pobrezinho". Tudo isso é estrelato muito mal disfarçado de devoção religiosa. As paixões religiosas dissimulam tudo, transformando as orgias da fé em falsos recantos de humildade e simplicidade. As paixões religiosas são um reservatório de energias mórbidas, ganâncias dissimuladas, ambições masca

William H. Mumler, o farsante que antecipou Chico Xavier. Só que com fotos

(Autor: Professor Caviar) Infelizmente, a mediunidade é alvo de uma série de incompreensões que chegam ao terreno da burrice. Primeiro, pelo fato do uso equivocado do termo "mediunidade", palavra que não deve ser entendida como "contato dos vivos com os mortos", mas uma intermediação, por uma pessoa viva, do contato entre os mortos e os demais vivos. O que muitos pensam ser "mediunidade" é, na verdade, um tipo de paranormalidade. Mas essa incompreensão é fichinha diante do que se tornou a tal "mediunidade", uma grande farra ilusionista na qual se ofende a memória dos mortos, usados e abusados por farsantes que se dizem "médiuns" e buscam sua promoção pessoal - sobretudo a pretensa "luminosidade espiritual" garantida pelas paixões religiosas - iludindo um considerável número de pessoas, em certos casos até mesmo aquelas que gozam de um certo nível de esclarecimento. Temos grande dificuldade de desconstruir a imag

Emmanuel NÃO apoiou o Comunismo! Prestem atenção!!

(Autor: Professor Caviar) Infelizmente, os brasileiros costumam ler textos às pressas e mesmo muitos esquerdistas de primeira viagem leem sem pensar, na "pesca" de frases soltas e rápidas mais de acordo com seu nível iniciante de compreensão. São prejudicados achando que certos autores lhes parecem solidários à causa esquerdista, quando na verdade são mais ferrenhos opositores. As palavras são, muitas vezes, como objetos cortantes que têm que ser manuseados com muito cuidado. O texto que reproduziremos de Emmanuel, parágrafo por parágrafo, está incluído no livro Coletânea do Além , de 1945, e, lido de maneira superficial, dá a impressão de que Emmanuel era um socialista convicto e amigo das esquerdas. Isso faria qualquer ingênuo pensar que o medieval padre Manuel da Nóbrega seria o introdutor do marxismo no Brasil, uma tese tão tola quanto a de Kim Kataguiri acreditar que Karl Marx, morto em 1883, estaria, ainda encarnado, revendo seus conceitos após o fim da Prime