OBS de Profeta Gandalf: Este estudo mostra que o personagem Publio Lentulus, utilizado pelo obsessor de Chico Xavier, Emmanuel, para tentar dizer que "esteve com Jesus", é um personagem fictício, de uma obra fictícia, mas com intenções reais de tentar estragar a doutrina espírita, difundindo muita mentira e travando a evolução espiritual.
Testemunhos Lentulianos
Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas
O texto a seguir, de autoria de José Carlos Ferreira Fernandes, poderia perfeitamente se chamar “Chico Xavier: Uma Fraude Descoberta Há Mais de 60 Anos”. Nele fica claro que a farsa da existência da personagem Públio Lentulus, guia do alegado “médium” Chico Xavier, já era de conhecimento público dos espíritas pelo menos desde 1944, que no entanto insistiram em sustentá-la, se valendo para isso, no meu entender, de mais fraudes.
Testemunhos Lentulianos
Por José Carlos Ferreira Fernandes - Blog Obras Psicografadas
O texto a seguir, de autoria de José Carlos Ferreira Fernandes, poderia perfeitamente se chamar “Chico Xavier: Uma Fraude Descoberta Há Mais de 60 Anos”. Nele fica claro que a farsa da existência da personagem Públio Lentulus, guia do alegado “médium” Chico Xavier, já era de conhecimento público dos espíritas pelo menos desde 1944, que no entanto insistiram em sustentá-la, se valendo para isso, no meu entender, de mais fraudes.
Para qualquer pessoa dotada dum mínimo de curiosidade e que se dispusesse a pesquisar, entre os finais da década de 1930 e os inícios da de 1940 (exatamente na época em que se iniciava o auspicioso “ciclo de Emanuel” de psicografias de Francisco Cândido Xavier), no próprio Brasil, acerca da historicidade de “Públio Lêntulo”, uma das pretensas (e indubitavelmente das mais famosas) encarnações pretéritas do referido espírito-guia Emanuel, haveria (ao menos no Rio de Janeiro – então a capital do país, e a sede da Federação Espírita Brasileira) boas fontes à sua disposição; e isso após uma busca sem muitos esforços.
Bastaria, com efeito, o pesquisador (fosse ou não espírita, acreditasse ou não na plausibilidade da identidade de “Públio Lêntulo”) dirigir-se à Biblioteca Nacional, na Cinelândia. O resultado de suas inquirições, mesmo àquela época, teria sido de molde a apoiar a conclusão de que tal personagem, de acordo com o consenso histórico, era simplesmente uma ficção, ausente de realidade histórica.
A consulta a essas mesmas fontes teria deixado claro que o único indício ligado a tal personagem era justamente a tão famosa “carta”, de aparição tardia (somente a partir dos séculos XIV-XV dC), e indubitavelmente apócrifa, na opinião consensual dos próprios escritores eclesiásticos; e que, tanto a existência da personagem em questão como a sua própria presença na Judéia, fosse sob que forma fosse, eram, na melhor das hipóteses, altamente problemáticas. Portanto, a rigor, não há nenhuma desculpa para que o movimento espírita, como um todo, viesse a chancelar e, assim, a considerar como verdadeira, não apenas a identidade de “Lêntulo”, mas também todas as peripécias narradas em “Há Dois Mil Anos” e pretensamente ligadas a tal personagem fantasmagórica.
Tal situação torna-se ainda mais evidente a partir da constatação, há pouco levada a meu conhecimento, por parte das infatigáveis pesquisas do sr. Vitor Moura, de que tais fontes de informação acerca de Lêntulo eram efetivamente conhecidas, e foram de fato utilizadas, por pesquisadores espíritas, os quais, não obstante, as minimizaram, truncaram ou deformaram, ignorando as evidências que tão claramente exibiam. Justamente o conhecimento desse novo fato constitui a razão do presente texto.
Este pequeno trabalho apresenta, inicialmente, as evidências acerca de “Públio Lêntulo” existentes na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, e disponíveis para consulta entre os finais da década de 1930 e os inícios da de 1940. Depois, são apresentadas outras evidências que, igualmente, poderiam estar disponíveis àquela época (sendo que uma delas, pelo menos, foi, efetivamente, manuseada por pesquisadores espíritas, conforme se verá). A seguir, mostram-se dois trechos duma defesa da mediunidade de Francisco Cândido Xavier (apenas os trechos referentes à autenticidade da existência de “Públio Lêntulo”), publicada num jornal carioca em agosto de 1944. Tal defesa (à qual são adicionados comentários julgados pertinentes) apresenta-se como altamente reveladora da cegueira (ou, quiçá, da conveniência) em, mesmo diante de evidências documentais contrárias cumulativas, e perfeitamente conhecidas, o “establishment” espírita persistir em considerar como perfeitamente aceitável quer a existência de “Públio Lêntulo”, nos termos apresentados por “Emanuel”. Enfim, apresentam-se alguns detalhes acerca do efetivo testemunho documental para a “carta de Lêntulo”, o documento (espúrio, apócrifo) que apresentou tal personagem fictícia.
Amanhã: Informações sobre Públio Lêntulo presentes na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro
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