(Autor: Antônio Silva - via e-mail)
Apesar de se empenhar em continuar durando por mais tempo, o "Espiritismo" brasileiro é uma religião em franca decadência. Auto-definida como uma religião "racional", ela tem muitas contradições entre seus dogmas e já não consegue mais explicar o mundo real para os seus seguidores.
Segundo pesquisas, o "Espiritismo", que nunca ultrapassou os 2% de fiéis declarados entre todas as crenças no Brasil, já caiu para 1,8%, que em número de habitantes no país já representa um grande números de apóstatas (pessoas que largam as sus religiões) na doutrina.
A culpa de sua decadência está na falta de compromisso com a doutrina que finge ser derivada, o Espiritismo francês. Na verdade, os "espíritas" brasileiros nunca seguiram Kardec e sim o católico-que acreditava-em-reencarnação Jean Baptiste Roustaing.
Kardec servia apenas como objeto de bajulação e isca para atrair seguidores para uma doutrina que fingia ser "científica", mas sempre se mostrou alienada, piegas e altamente contraditória. Isso sem contar as duas maiores figuras da doutrina, Chico Xavier e Divaldo Franco, dois claros charlatães, que usaram a doutrina que nuca estudaram para se promover pessoalmente.
O que é mais perigoso é que o prestígio desses dois vigaristas cresceu de forma monstruosa a criar uma blindagem muito mais sólida do que chumbo. Com certeza, há pessoas que ao ler este texto devem estar muito incomodadas á crítica aos dois farsantes, consagrados como supostos benfeitores e supostos tutores da humanidade.
O prestígio desses dois vigaristas cresceu a ponto de transformá-los em parâmetro de paranormalidade a outros picaretas a quererem lucrar com o "Espiritismo" brasileiro. E a fama de paranormais lhes deu autoridade para serem definidos como "divindades vivas" com privilégios que nenhum outro ser humano teria. O que aumentava ainda mais o prestigio e consequentemente a já bastante sólida blindagem.
Foram décadas de enganação, com multidões imensas se iludindo com a suposta perfeição de caráter dos dois embusteiros. Não faltou oportunidades para que estes dois farsantes fossem desmascarados, mas críticos sensatos eram rapidamente calados ou ridicularizados.
Duas entrevistas, a de Xavier para o talk show Pinga Fogo, em 1971, e de Divaldo para uma publicação em Goiânia, no início de 2018, mostraram a verdadeira face ranzinza dos dois. Mas seus defensores não hesitaram em jogar uma pá de cal em cima na tentativa de esquecer tais fatos e recuperar o prestígio e o consagrado mito de "tutores da humanidade".
Muito trabalho está sendo feito para manter a farsa. Ao invés de exigir uma gigantesca reforma dogmática no "Espiritismo" brasileiro, tornando-a mais próximo do Espiritismo francês, optou-se por preservar as mentiras, favorecendo um festival de contradições que não consegue mais explicar o mundo real, transformando a doutrina numa seita alucinada de fé cega e adoração doentia a mitos como Chico Xavier e Divaldo Franco.
Contraditório, fanático e confuso diante do mundo real, o "Espiritismo" brasileiro perde seguidores a cada ano. A medida que nosso intelecto se desenvolve, nos tornamos mais capazes de detectar mentiras, absurdos e contradições. Vai chegar o tempo em que não ouviremos falar de Chico Xavier e Divaldo Franco, os vândalos que destruíram o Espiritismo original para colocar uma igreja reencarnacionista alucinada no lugar.
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