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Mostrando postagens de agosto, 2018

Bonito, né? Jair Bolsonaro favorito para governar a "pátria do Evangelho"...

(Autor: Professor Caviar) Não há como escapar. O imaginário que produziu um ídolo religioso como Francisco Cândido Xavier é o mesmíssimo que produz, hoje, o "fenômeno" Jair Bolsonaro, considerado o maior favorito das pesquisas numa simulação de campanha presidencial sem Lula. Vendo que as pressões contra o candidato petista são muito grandes, as chances de Bolsonaro ser eleito, ao menos no segundo turno, são grandes, apesar do candidato do PSL contar mais com a ajuda de algoritmos e pesquisas eleitorais compradas para anabolizar sua aparente e estranha popularidade. Descontando as diferenças particulares, Chico Xavier e Jair Bolsonaro são frutos de um mesmo inconsciente coletivo. Um é o "sacerdote" e outro, o "cavaleiro", as cruzadas cotidianas de um Brasil medievalizado. Representam a catarse humana das necessidades imediatas, dos desejos simplórios, das vontades pragmáticas, da combinação do minimalismo em qualidade de vida e um rigor moralista

Burrice e sentimentalismo produziram tanto Chico Xavier quanto Jair Bolsonaro

(Autor: Professor Caviar) O fenômeno Jair Bolsonaro é uma aberração que põe em risco as conquistas históricas que o Brasil, com muito sangue, suor e lágrimas, produziu ao longo dos séculos. Com uma simples digitação no número 17, para candidato à Presidência da República, se está praticamente apertando o botão do explosivo que poderá arrasar o Brasil. Bolsonaro é o principal representante das forças conservadoras que, de maneira insólita, arrebanham adesões entre os jovens nas redes sociais. Não é um trabalho recente de doutrinação conservadora, pois o Brasil nunca foi um país de modernidade plena, embora se tenham havido tentativas de desenvolver o nosso país no âmbito econômico, político, cultural, social etc. Movido pelo "complexo de vira-lata", o Brasil sempre negociou o novo de forma a não romper com o velho e o antiquado. Que se fizesse um prédio novo, só que com bases estruturais velhas. Que se reformasse toda a casa, mas guardasse o entulho no sótão, sem

Desista: Chico Xavier NUNCA praticou caridade

(Autor: Professor Caviar) O título acima faz qualquer um cair da cama, depois de voar, feito Peter Pan e seus amigos, junto a Chico Xavier na Terra do Nunca da encarnação presente, onde nunca conseguimos a prosperidade verdadeira, com tanta desgraça para se conformar e aguentar em silêncio. Mas isso é verdade. Não é um exagero dizer que Chico Xavier nunca praticou caridade. Digamos a caridade verdadeira, aquela em que o benfeitor não se coloca acima dos necessitados, aquela que está mais preocupada em produzir resultados sociais do que adoração pública, aquela que não se prende no concerto das palavras. Aí você estranha tudo isso, porque você acredita que Chico Xavier fez caridade sem ter coisa alguma em troca, não se expunha à adoração pública, produzia resultados etc. Mas tudo isso é falácia, até porque se adorou muito Chico Xavier durante mais de 40 anos e o Brasil só está em situação pior. Vivemos bailando demais o concerto das belas palavras, a valsa das mensagens de

Chico Xavier "brincava" com os mortos e quis ser "deus"

(Autor: Professor Caviar) É grave, gravíssima, em graus bastante extremos e preocupantes, a adoração dada ao "médium" Francisco Cândido Xavier. Isso se constata não porque se coloca o sobre-humano acima do humano, mas pelo fato de que, independente de definir Chico Xavier como um suposto semi-deus ou um pretenso humilde, premia-se por seus atos desonestos e se estimula a permissividade da ascensão social por atos errôneos, o que se denomina "arrivismo". Em outra oportunidade vamos mostrar os responsáveis para criar o mito de "homem bondoso e amável" de Chico Xavier, uma grande farsa que as pessoas deveriam levar em conta, antes de se sujeitarem à fascinação obsessiva por sua pessoa, comparável à dos "cantos de sereia" da Odisseia de Homero. Fazendo uma análise bastante cuidadosa da vida e do trabalho de Chico Xavier, sem a tentação fácil da fascinação obsessiva, que atribui a ele virtudes (que ele não necessariamente tinha, em verda

Chico Xavier e os problemas de seu bom-mocismo e da adoração a ele

(Autor: Professor Caviar) A fascinação obsessiva que seguidores, simpatizantes e mesmo uma parcela de críticos de Francisco Cândido Xavier apresenta um problema muito sério e extremamente grave. É a complacência generalizada à sua figura, sempre relativizada em seus erros, como se fosse o único que pudesse ter qualquer tipo de atenuante em seus atos mais irresponsáveis. Chico Xavier, na verdade, não merece 1% da adoração ou mesmo da condescendência que recebe, mesmo postumamente. Seu bom-mocismo, que seduz até mesmo uma parcela dos que o criticam, foi uma campanha bem construída, a maneira de uma peça publicitária, com a ajuda da mídia hegemônica, seja a TV Tupi, seja a Rede Globo. Essa visão de "bondade" e "generosidade" apenas são formas de supervalorizar a aparente simpatia de Chico Xavier, como se isso fosse um diferencial. Não é. Chico Xavier é simpático, como Jair Bolsonaro também é simpático. E mesmo a grande mídia não consegue esconder o lado s

O fascínio doentio dos esquerdistas pelo direitista Chico Xavier

(Autor: Kardec McGuiver) No Brasil, os esquerdistas são conservadores. Menos do que os direitistas, claro. Mas os esquerdistas brasileiros são conservadores, até por serem brasileiros, integrantes de um povo conservador.  A principal prova do conservadorismo dos esquerdistas é a sua falta de espírito de ruptura. Os esquerdistas brasileiros não querem acabar com o sistema. Querem apenas a inclusão neles, mesmo que todas as regras e decisões sejam tomadas pelos direitistas. A última copa comprovou o conservadorismo dos esquerdistas, que se recusam enfaticamente a largar as suas zonas de conforto, mesmo que elas estejam sob o controle dos grandes capitalistas.Outro fato mostra muito bem o conservadorismo das esquerdas brasileiras. Está aumentando a quantidade de elogios feitos por esquerdistas a Chico Xavier, ignorando que ele era um direitista ferrenho. O estereótipo de humanista e filantropo atribuído a ele é a justificativa da adoração, que é bem equivocada. A IN

Problemática frase de Chico Xavier sobre orgulho

(Autor: Professor Caviar) Sabendo que as frases de Francisco Cândido Xavier nem de longe possuem a beleza e a sabedoria a que tanto se atribuem, constituindo-se, na verdade, em meros jogos de trocadilhos entre ideias opostas, vamos agora para mais um punhado dessas frases. Vamos lá: "Disse certa vez que nunca ia cair, a pessoa me olhou admirado chamando-me orgulhoso, como diz: "Nunca vou cair"... Respondi: "Não posso cair, porque nunca me levantei". A frase está cheia de equívocos. Primeiro, porque a suposta ideia de "não levantar" como "não se julgar acima de outrem" ou "não agredir o outro" não procede, porque isso não está claro de forma alguma nesse período gramatical. Segundo, porque as frases apresentam indícios de falsa modéstia e de mania de triunfalismo, ambos decorrentes da arrogância e do orgulho de um "médium" que, na verdade, nunca foi mais do que um arrivista que começou fazendo (com a col

"Espiritismo" brasileiro: uma farsa bem sucedida

(Autor: Antônio Silva - via e-mail) Apesar de se empenhar em continuar durando por mais tempo, o "Espiritismo" brasileiro é uma religião em franca decadência. Auto-definida como uma religião "racional", ela tem muitas contradições entre seus dogmas e já não consegue mais explicar o mundo real para os seus seguidores.  Segundo pesquisas, o "Espiritismo", que nunca ultrapassou os 2% de fiéis declarados entre todas as crenças no Brasil, já caiu para 1,8%, que em número de habitantes no país já representa um grande números de apóstatas (pessoas que largam as sus religiões) na doutrina. A culpa de sua decadência está na falta de compromisso com a doutrina que finge ser derivada, o Espiritismo francês. Na verdade, os "espíritas" brasileiros nunca seguiram Kardec e sim o católico-que acreditava-em-reencarnação Jean Baptiste Roustaing.  Kardec servia apenas como objeto de bajulação e isca para atrair seguidores para uma doutrina que fi