(Autor: Professor Caviar)
Uma mensagem de Francisco Cândido Xavier trazida pela atriz e cantora Mariana Rios, na condição de apresentadora do programa de reality show A Grande Conquista, da Record TV, para desmentir acusações de que a estrela estaria usando Photoshop para editar uma foto de divulgação da atração.
Tentando expressar um discurso vitimista, deste que, tentando dar "lição de moral" nos padrões usuais do Instagram, Facebook e WhatsApp, Mariana Rios foi logo despejando a seguinte mensagem de Chico Xavier:
"É sempre fácil examinar as consciências alheias, identificar os erros do próximo, opinar em questões que não nos dizem respeito, indicar as fraquezas dos semelhantes, educar os filhos dos vizinhos, reprovar as deficiências dos companheiros, corrigir os defeitos dos outros, aconselhar o caminho reto a quem passa, receitar paciência a quem sofre e retificar as más qualidades de quem segue conosco... Mas enquanto nos distraimos, em tais incursões a distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem, levianos, à verdade e à lição".
É bem uma mensagem daquelas em que Chico Xavier não gosta de ser criticado. Ele, que em vida fez muito juízo de valor, se intrometeu em assuntos fora de seus conhecimentos, exigiu paciência masoquista aos sofredores - convidados a suportar, em sufocante silêncio, as piores adversidades da vida, dando murro em ponta de faca só para sangrar a mão - , adorava julgar os outros, como no caso Jair Presente, chamando a desconfiança, natural e justa, dos amigos do jovem falecido de "bobagem da grossa", ou como no caso das vítimas inocentes do famoso incêndio no Gran Circo Norte-Americano, em Niterói, em 1961, acusadas pelo "médium" de terem sido "romanos sanguinários" numa encarnação hipotética.
E Chico Xavier, apesar de torpe acusação, feita sem fundamento e na base do mais leviano juízo de valor, ainda ganhou de presente homenagens das autoridades niteroienses, entre uma condecoração dada em 1974 e um nome de rua, em Piratininga, que traz energias maléficas para a Região Oceânica. A rua, na verdade, é uma "avenida de ciclovia" que não é avenida, não tem ciclovia, não tem asfalto e o único atrativo que traz é para milicianos, estupradores e traficantes de armas sintonizados com as energias do "médium" que mais defendeu a ditadura militar.
Quanto à apresentadora Mariana Rios, ela também foi infeliz por contrastar seus trajes sensuais, que ela tem até direito de usar, com a idolatria a um religioso fundamentalmente medieval, retrógrado, desonesto, demagogo, e cuja "caridade" que tanto serve como autopromoção nunca existiu de fato, sendo apenas ações de doações precárias de donativos, que qualquer político de campanha do interior fez muito e mercadinhos modestos que cobram caro pelas mercadorias também faz, empurrando produtos encalhados para o consumo humilhado, resignado e afoito dos pobres famintos.
Se Mariana Rios quis dar uma "lição" ao recorrer a uma mensagem de Chico Xavier, tudo o que ela fez foi tão somente queimar ainda mais a sua imagem, pois o "bondoso médium" começa a decompor sua imagem de grande ídolo, como um Sérgio Moro da religiosidade. Por muito menos, farsantes religiosos já foram desmascarados por gente corajosa no mundo mais desenvolvido.
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