(Autor: Professor Caviar)
Nos últimos tempos, um estranho fenômeno social passou a ocorrer. Atrizes, socialites e mulheres profissionais liberais que, de uma forma ou de outra, abraçam ou apreciam a "causa espírita", passaram a viver de solidão amorosa.
São mulheres dotadas de significativa beleza e alguma instrução ou talento consideráveis, atraentes fisicamente e tudo, mas que, com facilidade, acabam vivendo sem namorados.
Numa época em que mulheres assim facilmente arrumam maridos e, quando terminam alguma relação, engatam outra, o que se vê são atrizes bonitonas se limitando a postar fotos de "tbt" (sigla em inglês que quer dizer "quinta-feira de recordação") de viagens, fotos de passeios turísticos ou retratos comuns e, no caso de casamentos desfeitos, fotos com os filhos. Em outras mulheres, a situação é semelhante. Nada de namorado, mesmo nas fotos raras tipo as que muitas mulheres casadas publicam ao lado dos maridos. É tudo na base da vida de solteira, mesmo.
Tudo poderia ser normal se não fosse um detalhe. Em algum momento da vida, essas mulheres fazem alguma consideração aos "médiuns espíritas", como Divaldo Franco e Francisco Cândido Xavier. Publicam mensagens, participam de eventos "espíritas" ou, mesmo quando supostamente laicas e sem compromisso religioso aparente, publicam as frases tóxicas de Chico Xavier, sejam aquelas que pedem para a pessoa aguentar o sofrimento extremo ou para acreditar que, nesta condição, tudo está bem.
Por que será que aparecem, de repente, essas "solteironas"? Mulheres com alguma elegância, beleza física, que facilmente poderiam arrumar namorados ou maridos, mas de repente parecem "felizes" na solteirice convicta! Uma das atrizes "solitárias" se casou cedo e engatou um casamento atrás do outro, mas, de repente, só aparece agora como mãe solteira de dois meninos.
Por que será que veio esse fenômeno, que faz os sites de namoro serem repletos de mocinhas bem atraentes, bem vestidas, mas que exercem fascinação obsessiva por dois velhos feiosos que mais simbolizam o "espiritismo" brasileiro? Por que elas não estão casadas ou com namorado, quando se vê moças com menos atrativos aparentes se casarem até com empresários e políticos?
Será que essas mulheres não são garotas-propagandas do "espiritismo" brasileiro, que, desesperado ao ver perder seguidores, diante de denúncia atrás de denúncia, precisa atrair novos fiéis através do aparato atrativo de mulheres bonitas? Será que a imagem do "espiritismo" brasileiro precisa desse bom aparato material para convencer os leigos de que, com mulheres elegantes, é uma religião de bons atrativos?
Mas aí os internautas que se acham os "filósofos de redes sociais" vão dizer que isso é "coincidência" e isso nada tem a ver, porque o "espiritismo" brasileiro é apreciado "sem compromisso" e que "não é preciso ser religioso" para admirar os "médiuns". Tudo isso com direito a "textão isentão" daqueles que sofrem da síndrome de Dunning-Kruger e se acham mais sábios do que quem sabe das coisas.
Só que como aqui nós enxergamos as armadilhas que os "intelectuais de Internet" se recusam a identificar e se sentem ofendidos quando informados de sua existência, temos que desconfiar do recente fenômeno das "solteironas espiritualizadas", que preferem falar de "cristais da sorte", receitas de bolo de jiló, viagens a Nosso Senhor do Credim Cruz ou do consolo de uma mulher bancar "também o pai" de seus filhos do que engatar alguma nova relação com o bonitão de barba tosada à sua frente.
Afinal, por trás dessa aparência atraente e seus rostos bonitos de traços bem-feitos, existe aquela síndrome das "sereias" do imaginário das aventuras épicas, "sereias bonitas" que agora complementam o "canto de sereia" de "médiuns" feiosos mas associados a uma pretensa simbologia de beleza e amor, feitos para atrair gente ingênua que, aprisionada pela doutrinação "espírita" que é feita no Brasil, se torna refém do mau agouro e perde o controle do seu próprio destino, e mesmo quando deseja agir para se evoluir espiritualmente, torna-se vítima de provações pesadas que lhe impedem até de ajudar o próximo, tão "ocupado" está em ter que servir a algozes e arrivistas.
Tudo isso é uma grande armadilha, mesmo quando as bonitonas deixem de falar de Chico Xavier por um ano e meio ou mais. Podem se calar a respeito do "espiritismo" brasileiro por muito tempo, mas, como vulcões adormecidos que parecem não voltar à atividade e retornam em pleno vigor, elas parecem se ocupar em atividades laicas e até serem legais em várias situações, mas em dado momento elas se lembram da "frase positiva" de Chico Xavier ou de algum de seus livros obscurantistas e descrevem tudo isso com alegria e apoio.
Desse modo, temos que nos lembrar do que o célebre personagem Didi Mocó, de Renato Aragão dos Trapalhões, sempre dizia, em situações : "É fria!".
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