Pular para o conteúdo principal

Postagens

Por que todos nos calamos!

OBS.: O texto, publicado em algumas páginas na Internet, nos alerta sobre o silêncio e o consentimento em relação à deturpação do Espiritismo, um processo maligno que cresceu tanto que hoje até o Espiritismo autêntico se tornou refém dos deturpadores, sobretudo "médiuns" que, por sinal, adoram apelar para outros aguentarem as adversidades em silêncio. ========== Por que todos nos calamos! (Autor: Marcelo Henrique) Primeiro eles vieram com a exaltação à "santidade" e a "pureza", ou "perfeição" do homem de Nazaré. Deturparam textos de Kardec, com traduções bizarras. E você se calou! Depois, resolveram editar "Os quatro evangelhos" e, massificadamente, utilizaram o expediente da publicidade em sua "revista oficial", a da Reforma - não por acaso - divulgando a obra com seu epíteto "a revelação da revelação", porque "precisavam" de "novidades". E você se calou! Então, foram i...

"Caridade espírita": mais vaidades, menos benefícios

(Autor: Professor Caviar) Muitos exaltam a suposta filantropia dos "espíritas". Acham que ela é "transformadora" sem realmente observar os resultados alcançados, que são ínfimos. Tomados de profunda cegueira emocional, os tietes dos festejados "médiuns espíritas" acham que basta o prestígio religioso deles para a "caridade" ser tida como "profundamente transformadora e revolucionária". Mas, a respeito do equívoco dessa "caridade", muito oportunamente o jornalista e estudioso espírita, José Herculano Pires - o tradutor mais fiel ao texto original da obra kardeciana - , comentou sobre o "médium" baiano Divaldo Pereira Franco, em carta a um amigo e também jornalista, Agnelo Morato: "(...) conduta negativa como orador, com fingimento e comercialização da palavra, abrindo perigoso precedente em nosso movimento ingênuo e desprevenido; conduta mediúnica perigosa, reduzindo a psicografia a pastiche e plág...

Divaldo Franco e o sofrimento por escolhas erradas

(Autor: Professor Caviar) É muito fácil se promover pelo malabarismo das palavras e comercializar tudo isso em palestras e livros. Mais fácil ainda é usar o mel das palavras e a desculpa que os lucros e prêmios por elas resultantes são "para a caridade", como se os palestrantes, oradores e escritores fossem sustentados tão somente por "luz". Há muita ilusão nas docerias de palavras da religião, sobretudo a "espírita", catolicizada e afastada dos ensinamentos franceses originais. Reduzida a uma versão repaginada do Catolicismo jesuíta medieval, que predominou no Brasil-colônia, hoje o "espiritismo" se limita a ser um simulacro de ação social e um arremedo de receituário moralista, dos mais conservadores. Daí que temos que questionar essas palavras com sabor de mel, e trazê-las para o contexto da realidade, o que não deve ser confundido com a aplicação do melífluo palavreado como supostas lições de vida. Eis o que o "médium...

Poema de Chico Xavier revela caráter fraudulento de 'Parnaso de Além-Túmulo'

(Autor: Professor Caviar) Reproduzimos, da página da revista Reformador, da Federação "Espírita" Brasileira, edição de 16 de maio de 1930, portanto, dois anos antes do embuste literário Parnaso de Além-Túmulo , primeiro livro supostamente psicográfico do "médium". A imagem que vemos corresponde à página original, digitalizada. É um soneto cujo estilo se assemelha, e muito, aos textos poéticos atribuídos a outros autores no referido livro "mediúnico", pois, embora haja um esforço de imitação estilística dos poemas publicados em relação aos supostos autores espirituais, o que se vê em Parnaso de Além-Túmulo  são poemas do próprio Francisco Cândido Xavier, feitos com a ajuda do presidente da FEB, Antônio Wantuil de Freitas e editores a serviço da federação. A constatação dessa autoria terrena se deu não só por opositores do "movimento espírita" como o líder católico Alceu Amoroso Lima, mas, por acidente, pelo próprio "fogo amigo...

Texto igrejeiro, rebuscado e prolixo de Divaldo Franco sobre a paz

(Autor: Professor Caviar) Nada mais chato do que ficar divagando o tempo todo sobre a paz. Ninguém estranha a atitude do "médium" Divaldo Franco que, a exemplo de seu amigo Francisco Cândido Xavier, queriam privatizar, para si, as virtudes humanas, como se estivessem se responsabilizando por uma franquia. Chico Xavier queria ser o "dono" da palavra "amor", como se exercesse direito autoral sobre esta palavra. Divaldo fez o mesmo, com a palavra "paz". As pessoas, tomadas de muito deslumbramento, ficam hipnotizadas pela idolatria religiosa e pelos apelos emocionais exagerados, porém perigosos, que estão por trás. Não sabem o quanto é chato teorizar demais sobre a paz, uma ideia que nem precisa de tanta teoria assim. É triste ver que um "médium", a título de se passar por "ativista da paz", o faça para promover sua vaidade pessoal e receber prêmios de autoridades e pessoas ricas, através de um discurso que parece agrad...

Texto de Artur da Távola, na boa-fé, exaltando Chico Xavier

(Autor: Professor Caviar) Vamos reproduzir aqui um texto do jornalista Artur da Távola, que faleceu em maio de 2008 aos 72 anos, sobre o "médium" Francisco Cândido Xavier. Artur, cujo nome de batismo era Paulo Alberto Artur da Tavola Moretzsonh Monteiro de Barros, foi um importante jornalista, advogado, radialista, e político brasileiro. Não era necessariamente uma figura progressista, mas tinha suas virtudes, como o profundo conhecimento sobre música clássica. Foi um dos fundadores do PSDB, partido que, pela blindagem que recebe da mídia, dos meios jurídicos e da sociedade, é comparado com o que o "espiritismo" recebe no âmbito das religiões. Aqui reproduzimos um texto no qual Artur da Távola, que então era colunista de O Globo, publicou primeiro no jornal Lavoura e Comércio, de Uberaba, exaltando Chico Xavier. Embora em certo trecho Artur fale que a trajetória de Chico Xavier se deu "acima e além das paixões religiosas", são justamente as ...

Chico Xavier tentou inverter o sentido de "censura", para disfarçar apoio à ditadura

(Autor: Professor Caviar) Poucos conseguem admitir que o "médium" Francisco Cândido Xavier era uma figura ultraconservadora, quase aos níveis de um Olavo de Carvalho, pois se desconta apenas o discurso abertamente rancoroso deste último. Pois, mesmo para fazer julgamentos de valor cruéis, contra os humildes frequentadores de um circo tragicamente incendiado em Niterói, em 1961, ele teve que ter certa "compostura". Mesmo assim, Chico Xavier era capaz de despejar verdadeiros punhais ideológicos como na declaração dada ao programa Pinga Fogo, da TV Tupi de São Paulo, no final de julho de 1971, no qual não só defendeu a ditadura militar, como "baixou a lenha" nos movimentos operário, camponês e de moradores sem-teto. É lamentável que setores das esquerdas brasileiras, hoje, ainda queiram dar alguma consideração ao "médium". Essas frases não deixam mentir: "Temos que convir (...) que os militares, em 3l de março de 1964, só deram o...